É triste ter de ouvir um ministro considerar que há “mais 2000 professores” este ano nas escolas públicas, quando do que se trata é, na quase totalidade, do processo de substituição de docentes por baixa médica, sendo que muitos desses substitutos não têm horário completo. Ou o ministro ainda é mais ignorante do que parece ou é apenas um demagogo oportunista, a encavalitar-se com escasso respeito pela verdade num título mal explicado. Que pena o Polígrafo ser tão “selectivo” nas suas análises.
Dia: 4 de Janeiro, 2020
Mas A Posição Social E A Riqueza Valem Muito Mais, Infelizmente…
… e o senhor secretário de Estado certamente sabe disso, mas gosta de dar a entender o contrário. Por exemplo, acha ele que os bem conhecidos “Malaquias” aqui da zona tiveram as mesmas oportunidades que outros filhos d’algo? O que falhou? Nem os escuteiros lhes conseguiram valer?
Em Educação, a pobreza não é uma fatalidade
Não é uma fatalidade, concordo. Mas desajuda bastante, por muito que a escola possa esconder isso, com sorte, até aos 18 anos.
A Ver
Por cá, passa no AMC. Começou na 5ª feira.
Isto É Só Um Par De Dúvidas…
… que me ocorreu ao escrever um texto sobre a actual vulnerabilidade dos dados dos alunos (e professores) e depois de uma troca de impressões com um colega que sabe muito mais do que eu sobre isto.
- Alguém assinou um papelito a ceder os dados que estão na plataforma online que a vossa escola usa para gerir muito mais do que os sumários e as pautas?
- Alguém conhece o contrato feito pela vossa escola/agrupamento para usar essa plataforma? Porque eu fui ao base.gov e não aparece quase nada a esse respeito e o que aparece é um bocado escasso de garantias.
Planos Para 2020
Sábado
Algo se move na comunicação social, mas custa ainda a perceber exactamente em que sentido, se são movimentos circulares apenas, em espiral descendente ou se há outras direcções que possam significar alguma mudança no sentido de diversificar e aprofundar o que se tornou muito pastoso. Pedro Santos Guerreiro e Filipe Santos Costa apareceram a comentar na TVI24, estação do grupo em processo de compra pela Cofina do líder CManhã e da líder (no cabo) CMTV. Um já era apenas colunista no Expresso e o outro despediu-se do jornal há um mês (pouco depois de o ter conhecido, com ar divertido, no Expresso da Meia-Noite). David Dinis, depois de passagens (as mais recentes, porque a última década tem sido um rodopio) pelo Observador e direcção do Público, já é subdirector do Expresso. Entretanto, a SIC (leia-se, Impresa), que considerara “caro” manter A Quadratura do Círculo (que migrou para a TVI24 com um nome de bradar aos céus), foi buscar Ricardo Araújo Pereira e o resto do Governo Sombra (o único programa não completamente bocejante de info-entretenimento) de à TVI. Impresa que também comprara, quase à nascença, o Polígrafo, depois de ter vendido quase todo o seu grupo (Visão incluída) à TrustinNews de Luís Delgado, ex-comentador da SIC (entre outras valências)
Há qualquer coisa a acontecer na “informação”, mas nós mal percebemos se é apenas dança das cadeiras ou algo mais. E que pode explicar algum nervoso por aí.