… disso não há dúvida, mas em casos como o de TIC o que se passou foi uma “reforma” feita sem qualquer preparação ou atenção pelos meios disponíveis. O mesmo se passou com o progressivo alargamento das horas para Geografia à custa da redução das de História, sendo que agora já querem que o pessoal do grupo 400 vá dar aulas do 420, o que é patético. Mas, como vai sendo costume, houve demasiada gente a acenar que sim para poder ficar na fotografia da modernidade costista (e eu não me esqueço de algumas figuras que em tempos me chatearam a cabeça, como a senhora doutora que não sei se ainda preside à APGeo).
O que se está a passar era mais do que previsível. Só muita incompetência ou coisa pior poderá explicar a situação presente-
Agora já se aceita tudo. Ou melhor… antes fosse. Porque temos um currículo para o século XXI com uma espécie de proletariado docente à moda do século XIX.
Em outras disciplinas, os “constrangimentos” são o resultado (natural, anunciado) de uma gestão desastrosa dos recursos humanos. Claro que ninguém assumirá qualquer “responsabilidade” e a “culpa” será remetida para o raio dos professores que insistem em envelhecer e adoecer.
E quanto à necessidade de recrutamento dos “melhores” com que tantos ex-ME enchem a boca, fico sentado à espera, para não cair de riso.
Se nem um ministro decente conseguem recrutar…
Anexo: Nota Info DGAE 14Jan20.