Estou a escrever um texto (mais para o longo, tipo capítulo cheio de mau feitio) sobre o assunto e continuo fascinado com a forma como essas pessoas, para além de adorarem ser presidentes, directores e/ou representantes disto ou aquilo, reagirem a qualquer crítica que lhes seja feita da forma mais incoerente possível com os altíssimos princípios éticos que se auto-atribuem. Adoro quando a crítica à autoridade e às hierarquias se faz na perspectiva de quem sente que tem uma autoridade acrescida sobre o tema e que aproveita todas as oportunidades para se integrar numa hierarquia que lhe atribua uma posição próxima do topo. Ou quando a tolerância é pregada com intolerância. E a diversidade é imposta com base em modelo únicos de pensamento.
E depois o raio da História está sempre a dar-me exemplos de como tantas utopias, cheias de boas intenções nas teses originais, descambaram em catástrofes distópicas. Porque, apesar de não estar só a pensar na Educação, não consigo deixar de encontrar paralelismo com certos proselitismos que por aí caminham.
