Um excerto:
As proclamações sobre a imensa importância de recrutar os “melhores professores” são feitas pelas mesmas pessoas que foram responsáveis por medidas objectivas que levaram a afastar dos cursos de formação de professores de aqueles que viram a carreira docente ser desqualificada publicamente e proletarizada materialmente. Publicam-se notícias sobre o facto de tais cursos serem frequentados por alunos com algumas das médias mais baixas de acesso à Universidade, mas raramente se tem a coragem de ir mais longe e fazer as perguntas certas sobre a origem desse fenómeno e de questionar se o actual modelo não está errado por outras razões que não as que são lançadas para consumo público.
Estou convicto que os responsáveis políticos não têm qualquer interesse em terem nas escolas os melhores professores, mas sim os professores que façam tudo o que lhes é exigido pelo custo mais baixo e sem especiais contestações. Entre um excelente professor no trabalho com os alunos, mas consciente do seu valor enquanto profissional qualificado e contestatário dos seus direitos e um professor razoável, mas obediente e respeitador das hierarquias, a generalidade das “lideranças” prefere o segundo. Porque se mostrará mais “flexível” para integrar o “projecto” e trabalhar “em equipa”.
Hoje em Portimão Carlos Neto a propósito da intenção de prolongar a estadia na escola a alunos do 2°ciclo. “somos governados por ministros Totós.
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Carlos Neto, Investigador da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa.
Professor Catedrático, autor de vários livros
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Nem mais. De resto, nem importa que o professor seja razoável. O que importa é que das suas grelhas jorre mais sucesso do que água da cascatas do Niagara.
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ahahahahah 🙂
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Verdade. Só por ter dado uma opinião pouco favorável à EMAEI, tenho tido dissabores… É mais feliz quem come e cala! Enfim!
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Estes governantes antes querem “lesmas” do que querem “caracóis”…
Estes sempre têm casca…
AHAHAH
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https://duilios.wordpress.com/2020/01/31/posso-exprimir-descontentamento-sem-fazer-greve/
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Muito bem! Aqueles que só trabalham para as metas.
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Li já o artigo no jornal de letras. Acutilante e certeiro com as falácias que envolvem esta questão. De novo a possibilidade de olhar para esta questão de forma mais equilibrada e neutra. Obrigado Paulo Guinote.
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