Da Absoluta Irrelevância

A sério? Do que serve “ponderar” um pedido de demissão de um ministro que não manda em nada de relevante na sua área de governação? Em que a sua posição serve apenas para gozar umas viagens e umas visitas a fingir qualquer coisa, quando umas coisas são determinadas lá em cima e as outras são decididas pelos seus teóricos subalternos? Porque não pede a Fenprof a demissão da ministra Leitão?

Dupla TiagoMário

Ainda Sou Do Tempo…

… em que os serviços centrais do ME eram organismos de natureza técnica e não apenas extensões do poder político. Em que reclamações e recursos hierárquicos eram respondidos em tempo e com fundamentação razoável e não truncada ou pura e simplesmente atropelando a legalidade, pois aposta-se na estratégia da intimidação e, a seguir, do facto consumado, mesmo que se vá para os tribunais.

Se a “autonomia” desses serviços nunca foi total, a a “politização” era mais sensível a nível regional. Mas, mesmo assim, nada que se compare com o que se passou a partir de 2008 e se foi agravando com a combinação da total instrumentalização promovida pelo PS (antes e agora) e a implosão desastrada do Crato que ainda enfraqueceu mais alguns organismos do ME no plano técnico.

Agora, recorrer para qualquer instância no interior do ME é um acto de resistência individual e de teimosia porque as instruções são para responder de modo formatado, sem sequer atender à substância concreta dos factos alegados. Passam-se situações de pura e simples denegação de justiça, com base na crença de que ninguém será, alguma vez, responsabilizado pelos danos causados.

Se isto é motivado por causa próxima? Não, apenas pela conhecimento acumulado de iniquidades ao longo do tempo.

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2ª Feira

Um dia como outro qualquer quando se lêem as notícias de fim de semana. Do governante que decide com base em séries de televisão ao avençado académico do engenheiro que avalia candidatos a juízes, não esquecendo uma das eminências pardas do regime que surge em investigações internacionais de opacidades financeiras. Como qualquer bolada numa janela de sala de aula no 1º andar pela manhã, é tudo “normal”.

pastores-lo-abrao