Não me incomodo muito que republiquem textos meus de outros tempos. Até porque não me envergonho de posições passadas, mesmo se possa ter mudado este ou aquele aspecto da argumentação. Mas gosto que isso seja feito com alguma clareza, quando ao momento da escrita e em que contexto. Ontem, o Vozprof foi buscar um texto meu de Novembro de 2015, publicado originalmente no ComRegras quando eu comentava os resultados das sondagens que por lá se faziam. Embora agora já lá esteja o link para o texto original, de início aparecia ligação no meu nome para este blogue e dava a sensação de ser um texto recente.
Nada de grave, portanto. Apesar de o texto ter andado a ser colado em tudo o que é grupo do facebook como se de novidade se tratasse (e bastou ver como foi comentado, por acaso até maioritariamente de forma favorável, mas não é isso que está em causa).
Mas penso que só ganhamos, na falta de materiais próprios, em pelo menos termos o trabalho de explicar melhor o que andamos a pescar aqui e ali para publicar. Neste caso, por maioria de razão, porque em post anterior se dava a entender que estará na ordem do dia “a conversa da Ordem dos Professores”. E a seguir vinha a sondagem e o meu texto com, tudo com mais de quatro anos. Ora… existem duas organizações (a Pró-Ordem e a Diprof) que pugnam há algum tempo (num dos casos já disse ao seu dirigente que há demasiado…) por essa Ordem, pelo que seria interessante ouvi-los, agora, sobre o tema.
O que eu escrevi há mais de quatro anos vale o que vale, mais o seu valor percebe-se melhor se tivermos o cuidado de divulgar as coisas da forma certa. Caso contrário, andamos apenas a contribuir para maior confusão, por se dar a entender que achei por bem, assim quase do nada, escrever sobre o assunto.
Já agora, o Voxprof só ganharia em ter autores claramente identificados, nem que fosse com pseudónimos, exactamente para se perceber o seu “contexto”. E que produzissem material próprio com mais frequência.

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