Como Avaliar Alunos No Município Da Maia?

Domingos Fernandes, a eminência parda disto tudo, e Eusébio André Machado explicam tudo sobre avaliação formativa, sumativa e feedback tal e qual como se aprendia nas profissionalizações dos anos 90 do século XX.

Fica o material de trabalho do “Projeto” Maia e do seu “Projeto de Monitorização, Acompanhamento e Investigação em Avaliação Pedagógica: Projecto Maia Avaliação. É material de velhas sebentas para gente que esteja esquecida e sempre “recicla” materiais de arquivo dos autores.

Maia

(ainda não consegui descobrir no base.gov quanto é que custou o que se encontra em dezenas de publicações de há 25 anos…)

Ainda Bem Que O Negociador-Mor A Acha “Afável”…

… conforme declarações relativamente recentes ao Expresso. Uns anos antes tinha-o lido a elogiar o ministro que depois “desamigou”. No caso da ministra Leitão, parece que o a História só se pode reescrever se não for na totalidade. Não pode ser “completamente”. Apaga-se, por exemplo, o máriojamé  ou o paulodoscampos, mas ainda se ia deixando ficar o vitalino e o engenheiro não se deixa rescrever.

“É impossível reescrever completamente a história”, disse esta terça-feira a governante aos deputados, em audição pública. “Recuperar dez anos de perda de poder de compra é algo que não sei se é sequer possível”, considerou quando questionada sobre que propostas de compensação para os funcionários públicos o governo estará disposto a ponderar num ano em que o aumento para a generalidade dos trabalhadores fica limitado a 0,3%, com referência à inflação do ano passado.

Por 10 anos, subentende-se que 6 são de governos PS, certo?

Leitão

Da Evidência Da Erosão Da Memória Docente

O preenchimento/validação do “recenseamento docente” tem causado, em certos ambientes de “proximidade social” (ou em espaços desesperadamente em busca de audiências distraídas) uma agitação equivalente à motivada pelo covid-19.  E depois ainda temos uns “espertos” por aí a fazer observações que só demonstram que vale a pena ser velho e memória. Nem vou falar do facto de, antes da “Idade do Gelo” o pessoal ir assinar o registo biográfico em papel e verificar a causa da colocação (no meu caso muitos anos com alíneas variadas conforme o motivo da substituição), o tempo de serviço e os cargos ocupados. Depois, passou a ser quase irrelevante, excepto a contagem do tempo de serviço para quem concorria. Com o mitigado “degelo”, quando foi preciso verificar tudo isso, por causa de reposicionamentos, faseamentos e outros divertimentos, muita gente parece ter-se esquecido por completo do que se passou. Como se a criogenia tivesse paralisado as sinapses.

Este modelo de recenseamento nasce de uma coisa chamada “E-Bio”. Eu recebi às 22.10 do dia 29 de Novembro de 2012 um mail que publiquei poucos minutos depois. Semanas depois andava-se a discutir a obrigatoriedade da coisa, porque entretanto o discurso da dgae mudara perante a indiferença que se verificava e o facto de alguns sindicatos dizerem que não era obrigatório o preenchimento. Em Janeiro de 2013, a FNE estenderia a mão ao MEC para apoiar o preenchimento da coisa, ao mesmo tempo que surgia o esclarecimento abaixo reproduzido.

Em Março (após relembrar o mail de Novembro com a data errada) anunciava-se o fim do prazo do preenchimento e “nova funcionalidades”.:

Na sequência do mail de 30 de Novembro de 2012 (e-Bio/Registo Biográfico) e com o aproximar do início dos processos concursais e de mobilidade, vimos informar que a aplicação vai ser fechada no próximo dia 28 de Março de 2013, pelas 18 horas. Esta será disponibilizada após esta fase e já com novas funcionalidades.

Em Abril a ideia parecia querer estender-se ao resto da Administração Pública.

ebio

Sim, eu sei que o meu estatuto de ancião docente – aliado à “base de dados” do Umbigo – me permite verificar tudo isto e não ficar excitado com a “novidade” (desde 2017 que o “recenseamento docente” existe nesta modalidade”) ou algo agitado por perceber que isto pouco nos interessa, mas que também não é (agora que está preenchido) o que mais nos ocupa o tempo.

3ª Feira

Entre não termos casos e não termos camas para os casos suspeitos no norte do país foram pouco mais de 24 horas. Faz-me lembrar aquela desculpa do “choveu acima da média para a estação” quando tudo entope e há inundações. Temos um país sempre no fio da navalha.

media

(entretanto, o polvo da “justiça” na Relação de Lisboa expande-se mais do que um vírus… a vantagem é que dificilmente fará vítimas, porque os atingidos estão mais do que imunizados a qualquer risco sério)