Na CMTV (sim, é sempre importante ver tudo) o painel é todo por reduzir os impactos económicos de uma decisão de encerrar as escolas.
(mas depois falam em “caos” porque faltam uns congelados no continente ou no pingo doce)
Na CMTV (sim, é sempre importante ver tudo) o painel é todo por reduzir os impactos económicos de uma decisão de encerrar as escolas.
(mas depois falam em “caos” porque faltam uns congelados no continente ou no pingo doce)
A seguir (SICN) diz mais umas coisas em ziguezague, que me deixam em situação de inconseguimento em relação ao que, afinal, ele acha sobre o assunto. Mas ele não percebe que as decisões “casuísticas” vão criar diversas situações de desigualdade?
(e que raio foi aquilo de começar a falar na preocupação dos colegas com as “aulas observadas” que assim deixarão de existir?)
Resumo da fase inicial da conferência de imprensa (não me apetece continuar a ouvir a enésima repetição do mesmo).
A ministra diz que amanhã serão tomadas decisões com base “nisto” que é, no fundo, um absoluto vazio de substância.
A senhora da horta afirma que não se devem tomar medidas “desproporcionadas” e interroga-se acerca de quem poderia ficar com “estes meninos” se as escolas fechassem. As escolas serão encerradas “casuísticamente”. Tudo com base na “evidência científica” e a “situação epidemiológica”.
Ou seja… a escola como armazém de crianças e maior instituição assistencial do país.
Se foi para esta vacuidade, a reunião foi inútil e o Conselho Nacional de Saúde Pública é apenas mais um daqueles organismos que polvilham o nosso aparelho de Estado para nada.
Um Conselho cheio de luminárias que devem ter muito que falar e opinar durante uma tarde inteira reuniu-se durante horas para fazer “recomendações”. Apesar de toda a gente ter ficado convencida que iria ser tomada uma “decisão”, afinal não era verdade, porque a última palavra tem de ser do shôr doutor PM António Costa.
Amanhã, depois do Conselho de Ministro, o luminário-mor, para prevenir críticas posteriores de açlguma “força de bloqueio”, irá reunir-se com os diversos partidos antes de fazer um declaração solene ao país, na qual comunicará uma decisão já tomada hoje, numa encenação de “sentido de Estado” que chateia por diversos motivos que não me apetece desenvolver, porque é do domínio da politiquinha medíocre.
Pelo menos que o adiamento da comunicação traga consigo algum “trabalho de casa” que não se limite a dizer que daqui a quinze dias existirão “aulas de compensação”. Ou que tudo poderá ser feito online. Não é assim tão simples e seria bom que os directores ganhassem um pouquinho mais – só um pouquinho – de autonomia e firmeza.
Só falta ver quem aparecerá no friso de notabilidades, a existir. Ou se será em figura solitária de líder firme e hirto em seu palanque.
Tudo bem… eu até tenho um teste (arcaico) marcado para amanhã e fica despachado. A petiza tinha um marcado para 5ª feira. Vai-se safar.
(adenda pós conferência de imprensa: não houve tintins e spirous para mandar fechar as escolas porque, sem elas, o país entra em colapso)
Percebi mal (não, não percebi) ou as recomendações do Conselho etc, etc só amanhã serão analisadas em Conselho de Ministros e só então será tomada formalmente uma decisão?
É verdade que às 9 da noite é hora tardia para comunicar este tipo de coisas, mas…
A conferência de imprensa da ministra Marta e da senhora que tem um amigo com uma horta segue dentro de momentos.
… para que o raio da reunião do Conselho Nacional de Saúde Pública tenha fim, apesar daquilo ter mais elementos que a assembleia geral da ONU, mas ninguém ligado às escolas, apesar da grande decisão ser sobre as ditas cujas. Os “pais&directores” andam pelas televisões a repisar coisas óbvias.
Se é para levar a sério o risco para a saúde pública, decretem o fecho por tempo indeterminado, com avaliações semanais. E depois logo se vê o resto, com a devida calma, em vez de andarem a atirar bitaites sobre o tempo de paragem, o que fazer para o compensar, etc, etc.
Quanto ao Ministério da Educação, poderia fazer um favor a todos e suspender a realização das inúteis provas de aferição de 2º, 5º e 8º ano.
A declaração de pandemia pela OMS vai levar ao cancelamento de tanto evento internacional interessante!
Está uma pessoa à espera de ir representar o país lá fora de forma tão desprendida e acontece-lhe isto logo no primeiro semestre.
Phosga-se!
O que vale é que ele só lê quem importa. Detestaria ser o primeiro a comunicar-lhe tamanho infortúnio.
O mundo ainda não acabou, o que é uma boa notícia. Sessões matinais de explicação dos cenários possíveis à miudagem, que anseia por férias antecipadas, mas não por aulas no tempo das férias oficiais. Tudo será decidido à tarde e quer-me parecer que a decisão será tomada sob a sombra do “trauma Pedrógão”. Prevenir qualquer deslize, nada arriscando, ou ir “mitigando” as coisas, que é a estratégia usada normalmente pelo Governo para tudo o que contraria os seus planos mais voluntariosos?
Não me sentido a “panicar” como vejo muita gente, mesmo teoricamente com formação para não falar em lavar as mãos com vinagre, prefiro uma solução clara a andarmos em meias tintas. A fechar, repito, feche-se por tempo indeterminado, até as condições demonstrarem que o “bichinho” ficou inactivo, faleceu de falecimento certo, pelo menos por agora (cuidado, pode ser um vírus alien), ou que foi ele a ir de férias.
Se as medidas de prevenção se destinam a evitar um “pico” de casos que pressione o SNS, istoé mais do que óbvio que o “aplainamento” da curva” o leva para um período de tempo maior do que duas semanas.
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