Rapid risk assessment: Novel coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic: increased transmission in the EU/EEA and the UK – sixth update
(…)
The impact of generalised school closure in limiting the progression of the COVID-19 pandemic is uncertain. Evidence originating from seasonal and pandemic influenza modelling studies have shown that proactive school closures before the peak of influenza virus activity have had a positive impact in reducing local transmission and delaying the peak of the influenza activity [73]. While COVID-19 causes disease in children, it is mostly mild, and it is not known whether or the extent to which asymptomatic or mildly symptomatic children play an important role in transmission of the virus. Therefore, proactive school closures should be carefully considered in the context of a series of other prevention and mitigation layers to reduce the transmission of COVID-19 weighing the expected impact of the epidemic against the adverse effects of such closures on the community. School closures may have an impact on availability of healthcare staff, due to the need to caring for their children when not in school. Also, if grandparents are asked to care for the children, the benefits of lower transmission between children might be offset by transmission into a more vulnerable population group. In order for school closures to be effective, mixing of school-aged children in other settings outside of schools should be avoided.
Proactive school closures may be considered as a means of reducing the burden of influenza cases on healthcare systems, especially if influenza is circulating in the community. This could thereby create capacity for managing cases of COVID-19 in scenarios 2 and 3. Reactive closures of schools may be necessary as a consequence of widespread virus transmission in the community and educational settings in scenario 4. Such reactive school and day-care closures will probably not reduce the impact of the epidemic, but may be needed due to high absenteeism and operational issues.
Dia: 12 de Março, 2020
A Comunicação (Chata) De António Costa Ao País
Começa em tom algo chocho e a saltitar entre lugares-comuns. Diz “hoje tomei a iniciativa” de consultar os partidos o que é quase verdade, pois já se sabia desde ontem. Fala em “luta pela sobrevivência” e sinto-me em 1348 com bubões a rebentar em meu redor.
E agora fala no parecer do CNSP, mas diz que afinal o que dizem lá fora é que faz sentido. Não havendo consenso, deve optar-se pela prudência. Fala em reavaliação a 9 de Abril, o que é uma ideia correcta. Fala em alternativas ao ensino presencial e é aqui que os burrinhos vão escorregar na água.
O que diz sobre o aumento da propagação do surto é algo sabido desde o início do dito cujo. Seguem-se umas platitudes acerca das regras de higiene e o anúncio de umas medidas acerca de espaços públicos.
A insistência na expressão “fim das actividades lectivas presenciais” levanta-me algumas indesejadas dúvidas.
Continua com um tom chato, acentuam-se as falhas de concordância nas frases e o meu cérebro vai des li gan do.
Fico Sensibilizado Com Tanta Preocupação Com A Recuperação Das Aprendizagens Dos Alunos…
… revelada pelo director Manuel Pereira da ANDE, na RTP3. Lá disse que as questões de Saúde são as mais importantes. Vá lá…
E Afinal, Sempre Fecham (Até Final Do Mês)!
Era necessário um período de incubação de 48 horas? Para quê a encenação “pífia” das “recomendações”?
(e que lógica tem ainda funcionarem amanhã?)
A Que Costa Teremos Direito Hoje?
Costa, o Grande Mitigador? – aquele das meias-tintas, sempre a tentar que nada seja com ele, a ser que seja pouco e se não puder escapar, resolver a coisa pela metade? Pelo que as escolas só se encerrarão se coiso e tal, não perturbarem a economia, as empresas ou os hábitos das famílias com horários desregulados e empregos precários?
Costa, o Analista da Quadratura? – o homem sempre com uma opinião, uma solução, uma crítica para quem então governava, o homem que se queria ao leme quando o leme não era dele? E então teremos as escolas encerradas, se até os serviços do ME se recusam a atender utentes? Afinal, da Dinamarca à Ucrânia, parece que optaram por isso e o caos ainda não se intalou.
Costa, o Homem do Bluff? – o líder que ameaçou que se demitia se a oposição cedesse aos professores? Nesse caso, fará um ultimato ao covid-19 e ou o “bicho” fica na raia de Castela ou ele larga-lhe uma praga de porfírios e um volume com as intervenções parlamentares e mediáticas do carloscésar (e a Humanidade ficará salva, pois o vírus preferirá a auto-destruição a tão má sorte. E o ano lectivo continuará sem perturbações.
Mas Ontem À Noite Não Disse Que Confiava Nas Autoridades De Saúde Do País, As Quais Acabavam De Recomendar Que Não Fechassem?
Mas… talvez…
“Reconhecemos, porém, que na decisão a ser tomada haverá outros critérios e outros interesses mais abrangentes, designadamente de saúde pública, que devem ser tidos em conta”, explica Mário Nogueira. “Não temos dúvida nenhuma, e isso foi discutido na nossa reunião, de que o encerramento total de escolas vai acontecer. Só não nos podemos pronunciar e não nos compete a nós dizer qual é o momento. Não nos compete dizer se o momento é este, se é mais à frente ou se já devia ter sido…”
Acho que o vírus é outro.
Uma Minuta (Agora Sem A Gralha Embaraçosa Do Original) Para Os E. E. Comunicarem A Falta Dos Seus Educandos…
… recolhida no mural de fbook de Clara Correia.
Exmo. Senhor Director da Escola
_________________________________________, encarregado de educação do aluno ___________________________________, a frequentar este estabelecimento de ensino, no ___ ano, turma ____, vem comunicar que, no uso do direito consignado no artigo 21º da Constituição da República Portuguesa, o seu educando não frequentará as aulas durante o lapso temporal em que se mantiver o perigo de propagação do Covid 19.
Em consequência do uso desse direito, que visa acautelar a sua saúde e integridade física bem como a de toda a comunidade, fica-lhe garantido que todas as faltas lhe sejam justificadas.
Outrossim, e caso por meio alternativo não lhe sejam lecionadas as matérias, tem, igualmente, o direito a não ser avaliado quanto a tais conteúdos programáticos.
Compete-me, ainda, dar conta que o Estado Português, na pessoa de V. Exa., tem o direito e o dever de se fazer munir dos instrumentos necessários para evitar a lesão dos direitos dos alunos deste estabelecimento de ensino, que a verificar-se faz recair no Estado Português o dever de indemnização, sendo certo ainda que sobre esta entidade recai, também, responsabilidade criminal por não ter accionado os mecanismos necessários, úteis e adequados para minimizar os efeitos da Pandemia do mencionado Coronavírus, já que estando munido dos conhecimentos disponibilizados pela comunidade cientifica e as experiências vividas noutros países tinha tal obrigação, e não o leva a efeito.
Com os melhores cumprimentos, ciente da melhor compreensão,
_____________________________________ (assinatura)
Local, ____________ data _____
Pequena Antologia Acerca Da Senhora Que Tem Um Amigo Com Uma Horta
15 de Janeiro:
11 de Março:
O Que Me Está Aqui A Escapar? – 2
A estratégia Coreia do Norte é a pior de todas, mesmo para quem admire o poder das ditaduras para conter os alarmes.
Eu explico.
- Na escola X, uma aluna indicia sintomas preocupantes (tosse e febre forte), em especial por ser alguém já com algum historial de vulnerabilidade. Estamos mais ou menos pela hora do almoço.
- Ao longo da tarde (c. 6 horas) fica num espaço de isolamento, confinamento, etc, antes que se consiga fazer qualquer coisa de útil, porque a mãe não pode, a dgs não atende, a gnr não tem competências.
- No dia seguinte fica em casa, mas nada é comunicado aos colegas de turma que voltam às aulas, como estando tudo normal. 24 horas depois continua uma espécie de silêncio que apenas é quebrado graças a observações casuais, mas nenhuma informação acerca da situação da aluna.
- Perante isso, os alunos da turma começam a contactar os encarregados de educação e – por moto próprio, sem qualquer contacto oficial – decidem ir para casa de forma ordenada e sem alarmes.
Pelo Público Online
Sem as escolas, o país colapsa
As escolas não fecham porque se tornaram enormes espaços multifunções, em que a função assistencial se sobrepõe à educativa. Sem as escolas, não há qualquer outro tipo de “rede social” funcional. Sem as escolas a funcionar, o país entra em colapso.