Já tinha dado por isso e, na altura, achei estranho. Tantas novas tecnologias e muitos alunos possuíam domínio elementar…
Também usar a net para pesquisa e recolha da informação, bem como saber fazer o devido registo dos sites consultados chega a ser completamente novo para alunos de 12 ano. Neste plano nota-se muito a desigualdade entre eles. Ter telemóvel topo de gama nada significa quanto ao nível de competências digitais… A escola inclusiva tem muito a aprender com esta situação que, infelizmente, nos está a bater à porta.
É de lamentar. Tanta ” conversa ” sobre novas tecnologias , informação digital e vai – se ver…os alunos não pescam nada .
Não aprender a utilizar ,usufruir é muito triste.
Qualquer ensinamento deve / tem de ter repercussão na vida futura / real . Assim …
Os meus de 7.º ano nem sabem utilizar o mail… Tenho uns que, como não sabem enviar anexos (não saberão sequer o que isso é…), tiram fotografias ao ecrã…
Há anos que isto se constata quando se trabalha com projetos europeus. Se não fosse a sala de informática requisitada para isso, uma vez por semana, muitos alun@s nunca poderiam participar: sem net em casa, sem computador (ou magalhães), sem qualquer noção de como criar um endereço eletrónico, como trabalhar numa plataforma, etc.
De facto, dá que pensar: o que aprendem em TIC?
E, sem querer armar-me ao pingarelho: que formação têm @s docentes feito sobre isto (cursos online gratuitos, MOOC gratuito)*, nos últimos anos, para que @s seus/suas alun@s possam adquirir competências neste âmbito e alargar os horizontes?
* nos últimos 3 anos, salvo erro, já são a/creditados pelo regime de formação contínua.
A parte boa das crises é a rapidez com que conseguem colocar em evidência verdades escondidas e por vezes anuciadas pela boca dos pessimistas de serviço.
Afinal, há muitas crenças, consideradas verdadeiras, mas sem qualquer justificação! A crença relativa às competências dos millennials, evocada como causa do fracasso da “escola do século XIX”, está aí, em todo o seu esplendor, é uma delas!
Parece que a geração criada pela escola do século XIX não se está a sair assim tão mal 😂…
É mais uma evidência a favor da tese da inutilidade da flexibilidade. Este modelo teve o seu epicentro viral no sucesso da Finlândia, lembram-se! Afinal o sucesso finlandês parece ter outras causas, a avaliar pela curva descendente dos últimos anos, apontada por alguns, escutada por muito poucos. Custa, é certo, mas é tempo de reconhecer que a verdade não é propriedade de ninguém. Aceitar a sua dinâmica é uma atitude intelectual madura. Ninguém está imune ao erro. Saber reconhecer o erro é uma vitória e não uma humilhação.
A democratização da atitude científica, de raíz popperiana, é absolutamente necessária.
Este tempo, em que tanto nos enganamos, é propício à aprendizagem! Estarei a ser demasiado otimista?
Bem vindo ao maravilhoso mundo dos professores de informática.
Com conteúdos da treta e com aulas com durações da treta.
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Pois.
(continua…)
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Já tinha dado por isso e, na altura, achei estranho. Tantas novas tecnologias e muitos alunos possuíam domínio elementar…
Também usar a net para pesquisa e recolha da informação, bem como saber fazer o devido registo dos sites consultados chega a ser completamente novo para alunos de 12 ano. Neste plano nota-se muito a desigualdade entre eles. Ter telemóvel topo de gama nada significa quanto ao nível de competências digitais… A escola inclusiva tem muito a aprender com esta situação que, infelizmente, nos está a bater à porta.
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É de lamentar. Tanta ” conversa ” sobre novas tecnologias , informação digital e vai – se ver…os alunos não pescam nada .
Não aprender a utilizar ,usufruir é muito triste.
Qualquer ensinamento deve / tem de ter repercussão na vida futura / real . Assim …
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Por aqui sou eu que agora (infelizmente) tenho muito tempo livre que ajudo o meu filho….hoje foi passar um texto de word para pdf…
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Os meus de 7.º ano nem sabem utilizar o mail… Tenho uns que, como não sabem enviar anexos (não saberão sequer o que isso é…), tiram fotografias ao ecrã…
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Lamento o desabafo: olha a surpresa!
Há anos que isto se constata quando se trabalha com projetos europeus. Se não fosse a sala de informática requisitada para isso, uma vez por semana, muitos alun@s nunca poderiam participar: sem net em casa, sem computador (ou magalhães), sem qualquer noção de como criar um endereço eletrónico, como trabalhar numa plataforma, etc.
De facto, dá que pensar: o que aprendem em TIC?
E, sem querer armar-me ao pingarelho: que formação têm @s docentes feito sobre isto (cursos online gratuitos, MOOC gratuito)*, nos últimos anos, para que @s seus/suas alun@s possam adquirir competências neste âmbito e alargar os horizontes?
* nos últimos 3 anos, salvo erro, já são a/creditados pelo regime de formação contínua.
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A parte boa das crises é a rapidez com que conseguem colocar em evidência verdades escondidas e por vezes anuciadas pela boca dos pessimistas de serviço.
Afinal, há muitas crenças, consideradas verdadeiras, mas sem qualquer justificação! A crença relativa às competências dos millennials, evocada como causa do fracasso da “escola do século XIX”, está aí, em todo o seu esplendor, é uma delas!
Parece que a geração criada pela escola do século XIX não se está a sair assim tão mal 😂…
É mais uma evidência a favor da tese da inutilidade da flexibilidade. Este modelo teve o seu epicentro viral no sucesso da Finlândia, lembram-se! Afinal o sucesso finlandês parece ter outras causas, a avaliar pela curva descendente dos últimos anos, apontada por alguns, escutada por muito poucos. Custa, é certo, mas é tempo de reconhecer que a verdade não é propriedade de ninguém. Aceitar a sua dinâmica é uma atitude intelectual madura. Ninguém está imune ao erro. Saber reconhecer o erro é uma vitória e não uma humilhação.
A democratização da atitude científica, de raíz popperiana, é absolutamente necessária.
Este tempo, em que tanto nos enganamos, é propício à aprendizagem! Estarei a ser demasiado otimista?
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