Há Pouca Xalência Disponível?

Governo recorre ao ensino particular e cooperativo para telescola

Equipa que vai trabalhar no projeto #EstudoEmCasa é composta por mais de uma centena de professores, alguns dos quais de estabelecimentos do setor particular e cooperativo. A TSF sabe que houve dificuldade em encontrar professores disponíveis para projeto da telescola.

E há que se coloque logo em bicos de pés… até devo conhecer umas figuras e tudo.

Os detalhes só vão ser anunciados nesta quarta-feira de manhã, mas a TSF sabe que, pelo menos, as aulas do 1.º e 2.º anos vão ser asseguradas por professores do Colégio Corte Real, da Moita, e que integra a rede de estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo.

Num e-mail aos encarregados de educação lido pela TSF, este estabelecimento dá conta de que “foi convidado a colaborar na construção e dinamização da oferta #EstudoEmCasa, promovida pelo Ministério da Educação”.

(leia-se, convidados pelo SE Costa… que visitou há não muito tempo uma instituição do mesmo “grupo”, por ter acedido participar nas suas experiências-piloto)

Ballet

#EstudoEmQualquerLado – TIC – Lição 2

Não fiz ainda qualquer vídeo-coisa com alunos, pelo que a lição não se baseia em experiência pessoal, mas em depoimentos de quem já experimentou essa forma inovadora de comunicação, em que o meio se transforma na própria essência do acto pedagógico. E sublinho que não se trata de petizes petitinhos.

  • Uma vídeo-conferência é uma designação que se aplica em primeira medida a uma conferência com imagem, mas os intervenientes podem optar por prescindir do uso dessa mesma imagem.

Mas:

  • O facto de uma pessoa desligar a sua câmara, não significa que deixa de ver o que as outras pessoas estão a fazer se tiverem ligadas as suas.
  • O facto de uma pessoa desligar a sua câmara, não significa que deixa de ouvir o que as outras pessoas estão a dizer se tiverem o seu microfone ligado.
  • O facto de uma pessoa desligar o seu microfone, não significa que deixa de ouvir o que as outras pessoas estão a dizer.
  • Uma vídeo-conferência não é um canal de chat.

Hoje a lição é curta… para não cansar muito o pessoal.

palmada

 

 

Comunidade Youtube – #Estudo Em Casa

Professores convidados a disponibilizarem as suas aulas em plataforma universal

O #EstudoEmCasa chega ao YouTube através de 5 novos canais, com aulas para crianças e jovens da Educação Pré-escolar ao ensino secundário.

Num momento em que as atividades letivas presenciais estão suspensas, multiplica-se a oferta de conteúdos pedagógicos, para lá da resposta via televisão concebida para os alunos do ensino básico, a qual será formalmente apresentada amanhã, quarta-feira.

Resultado da parceria entre o Ministério da Educação, YouTube e Thumb Media, é criada uma plataforma assente no YouTube, que permite que os professores disponibilizem as suas aulas, possibilitando que elas fiquem acessíveis à comunidade educativa alargada.

(…)

No YouTube os canais poderão ser encontrados fazendo a pesquisa por “DGE #EstudoEmCasa”, ou nos seguintes links:

Pré-Escolar: https://www.youtube.com/channel/UChcfiTs4sqjwRS6fzaxKyog
1.º Ciclo: https://www.youtube.com/channel/UCTzWCFMxJ4wWmWlh-Gzewfg
2.º Ciclo: https://www.youtube.com/channel/UCyhocJbYZIOehpISd7yyNqQ/
3.º Ciclo: https://www.youtube.com/channel/UCmweZLU2OEU-FOBtLBLJ84w/
Secundário: https://www.youtube.com/channel/UCJdh52Zkf0u0qvYOfCWd3gg

Estes canais irão também incorporar os conteúdos que vão passar na televisão, para que fiquem acessíveis (on-demand ou de forma individualizada) sempre que professores e alunos precisarem.

Ora bem… eu já fui ver e… já conhecia o endereço dos vídeos da Khan Academy.

Quanto a outras coisas… ficarei feliz se os meus alunos forem ver algumas destas aulas profundamente “inovadoras” irão dar (ainda) mais valor às deste velho e arcaico professor, se me permitem a presunção. Não é tão mau quanto as webinars da DGE, mas… Às vezes há coisas que, nem obrigado, um tipo se deve prestar a fazer. Não há xalente que justifique.

pop corn

 

 

Ainda Se Lembram Dos Nomes Que Me Chamaram Quando Há Coisa De Um Mês Comecei A Falar Nisto?

Não aqui no blogue, mas em comentários e conversas de fbook de “grupos de apoio”, com gente a questionar as minhas intenções ou motivações (ocultas, claro) para colocar “problemas” e “dúvidas paralíticas” (não esqueço aquela senhora muito católica e cheia de si que nem achou que valia a pena discutir o assunto) acerca das questões da privacidade.

(e nem falo daquela argumentação da treta acerca do uso das redes sociais por gente parva)

Agora já quase toda a gente concorda em que devem ser tidos cuidados, em especial quando estão em causa crianças e jovens. E já aparecem recomendações e tudo, de gente com responsabilidades. E muita gente a virar o bico ao prego, porque não há nada como cataventos. Incluindo quem ainda há uns anos aparecia a divulgar campanhas acerca do uso seguro da net, mas que agora só queria era zoomar a toda a velocidade com a petizada, Mais complicado é pensar nas coisas e questionar as práticas quando isso não é muito popular. E não ficar numa enorme excitação, porque alguém cantou os parabéns frente a uma webcam. Haja pachorra.

Teletrabalho. Mostramos as casas e os filhos e isso é um perigo, alertam os especialistas

“Evitar filmar demasiado a casa” e não mostrar “janelas para uma rua identificável” que permita “divulgar o local onde se mora” são algumas das recomendações do Centro Nacional de Cibersegurança.

Privacidade

Já!

E abomino aquelas criaturas que andam por aí (em redes sociais, mas também em artigos de opinião de gente certificada e que ganha a vida em regra de rabo sentado, mesmo antes de qualquer vírus) armadas em moralistas sempre que alguém se queixa de qualquer coisa e a “gritar” que não estamos em “férias” e que recebemos salário e somos uns queixinhas e preguiçosos. E coisas piores. Ide à….

Já reparou que, em teletrabalho, trabalha muito mais?

Haddock

Minha Senhora, Calando-se Há Menos Perigo!

Mais uma saída corajosa ao mundo exterior, para compromissos verdadeiramente verdadeiros e comprar pão onde ele é mesmo bom (o que é raro acontecer nos nossos fornos, apesar do cheirinho das pessoas jeitosas de mãos para amassar). No banco, aviso à entrada para só entrarem clientes em número equivalente aos funcionários presentes. Estavam lá três para uma pessoas, ousei entrar e fui logo mandado sair.

Ok… tudo bem.

A senhora a ser atendida tinha uma máscara própria para visitar o núcleo da usina de Chernobyl, daquelas que nos fazem imediatamente tem vontade de dizer um enrouquecido “Luke, I’m Your father!”. Como eu estava sem máscara formal, apenas uma daquelas camisolas de gola alta e não a tapar-me até às sobrancelhas, a dita senhora encarou-me com ar reprovador ao sair – e eu bem que me afastei com medo das partículas radioactivas – e disse “há tantos vírus no ar!”.

Achei desnecessário explicar-lhe que o SARS CoV-2 não avoa, avoa, pelo que cai quando as gotículas cedem à gravidade, mas tenho quase a certeza que não estava em condições de ouvir e muito menos de perceber. Ao fechar a porta exterior, repetiu “há tantos vírus no ar” porque deve ter achado que eu é que não teria percebido a mensagem. E pronto, senti-me uma espécie de agente transmissor (ou de eventual espécime de grupo de risco com a crescente alvura e tonsura capilar), potencial culpado por dezenas de casos letais num qualquer lar de idoso de Nova York. Eu que nem espirro ou tusso e ainda menos tenho vontade de falar ou oscular estranh@s.

E foi assim. Depois conto-lhes o episódio seguinte, acerca da vida difícil que têm os tipos que andam por aí a tentar vender frascos de perfume do Cristiano Rónáldo que custam 100 euros na perfumaria da Worten [sic] e não encontram clientes crédulos.

Mascara

Dia 27 – A Beleza Da Simplicidade

Perante situações e fenómenos complexos, tendo a preferir soluções simples, claras, em vez de formulações complicadas e confusas. A simplicidade (não confundir com simplismo) transforma o que era difícil de conceber ou apreender em algo que, graças à elegância da formulação, todos se sentem capazes de compreender.

diario