Dia 34 – O Regresso Do Par Pedagógico

Hoje também aconteceu em Educação Física e tudo.

Uma década depois da decisão de eliminar o par pedagógico na disciplina de Educação Visual e Tecnológica, com toda a polémica que esteve associada ao economicismo de uma decisão que não tinha qualquer fundamento pedagógico, eis que na “telescola”, em estúdio, sem alunos presentes, o par pedagógico regressa para disciplinas em que só existiu em situações excepcionais (caso da coadjuvação em turmas mais problemáticas).

O que nos pode levantar a fundamentada esperança de que o tão anunciado modelo de “Educação para o século XXI” nos traga o regresso do par pedagógico, agora para mais disciplinas do que anteriormente. Porque, e sei que me repito mas quero sublinhar bem a ideia, se são necessários dois docentes para assegurar “aulas” à distância de 30 minutos, o que se dirá de aulas de 90 minutos, com 25 a 28 alunos ou, quando as turmas são pequenas, com vários casos que precisam de um acompanhamento individualizado?

diario

23 opiniões sobre “Dia 34 – O Regresso Do Par Pedagógico

  1. Se o sr. ministro Centeno não se importar ( nem as Finanças , o OE ou o sr. Nogueira do sindicato ) , par pedagógico para todas as disciplinas, carago! Adeus desemprego docente!

    (não peço honorários por ter avançado com esta brilhante – digo eu – ideia )

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    1. Na ânsia de… a maria engana-se SEMPRE.
      O que se defende aqui não é o regresso do par pedagógico na escola, é sim acabar com ele no #EstudarEmCasa.

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      1. Pena não ter percebido a ironia. Esta baseou-se na “reivindicação” para fazer “regressar” (sic) o par pedagógico à EVT. Mas não so´. Se ler o texto acima , reparará no seguinte, e transcrevo : “(…) o modelo para o séc XXI nos traga o REGRESSO do par pedagógico, AGORA PARA MAIS disciplinas do que anteriormente ” . Ironizei, ponto. Sem melindrar.

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      2. Se fosse professor desta área percebia … mas sendo de outra talvez possa imaginar … preciso fazer o desenho ou não ? É que não é acabar com ele … é perceber porque é que ele aparece ali …

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  2. Expliquem me se, conseguirem, como é possível numa aula de 5º/6º ano de matemática_ RTP Memória ter sido apresentado um triângulo rectângulo com a seguinte medida dos lados:
    Cateto_4 cm
    Cateto_5 cm
    Hipotenusa_7 cm
    Será que o Pitágoras nos andou este tempo todo a enganar?
    Ou será que 7×7 = 4×4+ 5×5
    49 =16 +25
    49= 41?????!!!!!!

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  3. Olá, bom dia. Já que se refere a “Educação Física”, venho expor uma curiosidade. Há mais algum país do mundo em que saber quais os escalões do Futsal conta para a nota escolar num curriculum normal do 10º ano e pode resultar, logicamente, em chumbo? Nos Estados Unidos, por exemplo, faz parte do curriculum escolar normal e obrigatório (não optativo) saber quais os escalões do lacrosse? É só a mim que isto parece surrealista? Isto, no meu tempo, era aquele género de cultura geral que servia, quando muito (e mal) para impressionar miúdas muito impressionáveis. Quem, e como, decidiu que isto fazia parte do núcleo essencial da aprendizagem dos putos, para a sua futura vida académica e profissional? Eu não queria ofender nenhum professor de educação física. É só uma curiosidade.

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    1. Caro ou cara rififi,
      Saber quais os escalões de determinada modalidade é de facto um disparate, mas não reprova ninguém. Já pensou que pode antes ser a forma de um professor conseguir justificar uma avaliação positiva ou uma melhor nota a um aluno com dificuldades?

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      1. Se eu já pensei nisso? Posso ter pensado, ou não, de facto, mas isso parece-me irrelevante porque, naturalmente, não sei o que se passa na cabeça de cada um dos professores e, também como é óbvio, não vou perguntar ao professor do meu filho o que pretende. Note que eu não coloco em causa o ensino da educação física e nem sequer coloco em causa o facto de contar para chumbos ou para médias. Enfim, até coloco, mas isto seria um discussão demasiado longa para este espaço e não quero ferir susceptibilidades. Mas tenho a certeza de uma coisa: há coisas absurdas nos programas. Quando falo nos escalões, podia falar nas regras, etc. Por algum motivo, também, perguntei por exemplos noutros países. Isto foi apenas uma tentativa de provocar algum debate aqui sobre o assunto. Não prevejo grande êxito, porque o post nem é sobre isso.

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      2. Ah, mas se é para subir nota, o professor podia pedir-lhe antes que dissesse como se faz um ovo estrelado perfeito. A relevância de uma e outra coisa para a vida dele, o ovo estrelado e as regras e escalões do futsal, é mais ou menos a mesma. Bem… pensando melhor… 😉

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    2. Perguntar uma coisa dessas é uma parvoíce. Ponto.
      Espere que ainda lhe vão perguntar qual o diâmetro de uma bola de rugby! Ou o peso de um testemunho, aproximado às gramas.
      Já agora… sou professor de Educação Física.

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  4. Bem metida a do ovo estrelado, mas serviria igualmente para todas as outras disciplinas e não apenas a EF.
    Deve perguntar ao professor do seu filho, quando não percebe ou dizer quando discorda de alguma coisa. De certeza que explicam a razão de determinada opção.
    Os programas de EF são interessantes e estão disponíveis para os pais consultarem, se o desejarem. Não têm referência a escalões das modalidades nem mesmo às regras em concreto – nem poderiam ter. Contêm é a referência a comportamentos que são expectáveis para cada nível.
    Os desportos são instrumentais e as regras necessárias para o desenvolvimento das atividades. Até por isso, em EF é quase sempre utilizado o jogo adaptado e não o jogo com as regras formais. Nos outros países é semelhante.

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    1. Lá fez, não foi difícil, e nunca iria chatear um professor nesta fase (coitados..) com isso. Não prejudicou o meu filho e lá aprendeu mais alguma coisa… . Estive a ler o programa de EF. É longo e enfadonho. Em princípio, não me oponho a que a EF sirva para nota e médias. Entendo que a educação física seja importante para os miúdos e todas as escolas deviam ter condições para isso. O bem estar físico e a educação para o desporto é importante para a sua formação total e plena. Mas há que ter algum bom senso nas matérias, é só isto. Tive um professor fantástico de EF que nos ensinou, já há muitos anos, o que era o fair play no desporto.

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