… os contactos que fiz ontem e hoje confirmam-me o essencial do que publiquei acerca das ameaças (ali pelo segundo semestre de 2019) de um grupo de directores “jovens” acederem a classificação que os isentasse de quotas ou então que se demitiriam (o que duvido muito), o que permitiu a muitos escaparem a esse gargalo de progressão.
O complicado é que… quando um tipo escava as coisas, descobre, qual Vasco Santana de prego e martelo em punho, o que não espera, só que desta vez não é branco, nem tinto, apenas um truque “legal” (como me foi sublinhado) para ultrapassar a questão das quotas por outra via.
Em “expilico”…
Ao que parece houve director@s, em número que não me é possível apurar, que se demitiram do cargo para serem avaliadas como docentes “regulares” e assim obterem a classificação desejada para a progressão(por vezes, d@s avaliador@s que nomearam como coordenador@s de departamento), voltando depois a candidatar-se ao cargo que tinham vagado, voltando a ser avaliador@s de quem @s tinha avaliado.
(claro que nada disto me foi explicado por extenso, porque já todos aprendemos que o melhor é ficarmos pela via oral…)
O que me faz lembrar aquele truque dos alunos que davam uma voltinha pelo profissional para terem grandes notas para se candidatarem à Universidade.
É “bem pensado”? É.
É legal? É.
É de uma promiscuidade aterradora? É
É este modelo de avaliação e progressão uma enorme vergonha? É.
Mas fez-se? Sim.
É vagamente moral ou ético? Não me parece (mas eu estou quase sempre enganado nestas coisas…)
Este tipo de conduta explica tanta coisa, em particular quando é feito com a complacência da cadeia de comando central. E também explica que tanta gente vã de peito feito para certas reuniões, clamando por isto e aquilo e proclamando certas posições, e delas saia com a trela posta e a cabecinha a-dar-a-dar.
Ai jasus!
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Esclarecido !!!
Que vergonha.
Que gentinha !!!
Uns vómitos !!!
Capazes de tudo para conseguirem atingir determinado fim.
Capazes de morder no pai , na mãe , na avó , no cão , no 🐈.
Mas não podem ser pessoas felizes.
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Talvez relacionado com o seu não doutoramento … mas que … acabou por ser por equivalência…isto ou algo muito parecido.
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O inventor da roda (MLR) usou uma artimanha semelhante para os professores do ISCTE atingirem o topo da carreira.
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Rui Ferreira,
E lembro-me de ter ocorrido” coisa ” com ela própria . Já não consigo precisar ,mas que aconteceu algo , aconteceu !
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Apenas um comentário: NOJO!
Para estes diretores que se tornaram numa coisa híbrida. Permitindo-lhes jogar nos dois tabuleiros, consoante a música que é tocada. É o vale tudo!
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E fica provado aquilo que os mais obtusos, como eu, não reconheciam: os directores são também professores (mas só alternadamente, quando dá jeito).
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Professores de alterne, se faz favor.
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mas com trela e a cabeça a-da-a-dar vão subindo a escada até ficarem a umas centenas de euros mensais de distância dos honrados, que depois têm de penar na gestão diária levando ‘vidinha’ de ‘caca’ para poderem pagar as despesas que se acumulam, principalmente se têm petizes que chegam a universitário…
e esta, hem?
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No Reino Animal, os invertebrados dominam… e emigram para o reino das escolas onde muitos são suseranos!
Agora até percebo uma certa faceta minha, algo rosa, de sentir nojo por vermes!
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