C’um raio…
(em excel, claro…)
C’um raio…
(em excel, claro…)
Voltou o “comentário” futebolês à 2ª feira na CMTV.
Posso pedir o estado de emergência de volta?
Este ano é muito cedo? Para o ano? Eu tenho aqui uma lista que começa a ser longa de candidat@s, enquanto não faço o raio do regulamento do meu prémio “Costita(s) dOiro”. um universal teacher mega-prize à escala deste quintal.
Professores arcaicos e insubmissos, sem cartão da cor certa, temei, que os cortesãos alpinistas começam a ver os serviços reconhecidos.
(podia ser hipócrita, mas não me apetece… acho mesmo que depois destes anos de aparelhismo, o CIP tem o “perfil” adequado para este tipo de cargos)
Enquanto na nossa escola a formação dos jovens ignorar a realização de atividades (Luria) e a resolução de problemas ou a participação em projetos (Dewey, Kilpatrick) e se centrar no cumprimento de tarefas e tarefinhas, apesar de ocupados, pouco acrescentará ao potencial criativo de cada um.
Os atuais tempos, se alguma coisa poderão ajudar a ver, é que, ou se encontram desafios significativos e contextualizados para cada jovem ou, a acrescentar ao isolamento físico (porque longe dos colegas e dos professores) se acrescentará o efetivo isolamento social com o futuro como horizonte. Mesmo para aqueles que têm PC pessoal e net de banda larga suficiente, e por isso estão minimamente ligados, o cumprimento disciplinado das tarefas enviadas como tpc’s, cumprindo programas do século XX, pouco lhes acrescentará para aprender a lidar com a Incerteza, com o Emergente e o Disruptivo.
Temo que a escola não consiga, não queira ou não saiba como fazer para que cada pessoa ainda jovem se torne um cidadão adulto comprometido e entusiasmado (apesar das nuvens pesadas que o comprimem) com a vida na grande cidade.
Lá comprei uma meia dúzia de máscaras. À porta da farmácia, um casal “de uma certa idade” (acima dos 70, neste caso), lutava para colocar uma máscara no senhor, pois só poderia entrar com a dita. A senhora, nada. Depois do esforço feito e da descoberta da utilidade das orelhas para prender a coisa, foram atendidos no balcão “exterior” e eu, sem máscara, à porta da farmácia, graças a um camisolão que me tapa a cara até aos olhos. O interessante é que há quem compre apenas uma ou duas daquelas que se usam só uma vez. Quer-se dizer… uma vez de cada vez, que cada vez estou mais convencido que isto se tornou mais cosmético-cenográfico do que sanitário.