(porque não há como amar tanto a docência que uma pessoa se sacrifica ao ponto de a deixar para os outros… mas sempre com espírito de “missão”, seja-se coordenador de estabelecimento de comes e bebes ou subdirector para as questões da transcendência administrativa imanente)
É verdade , Paulo.
O ser humano é tramado.
Nos “ambientes”de trabalho … há imensa mentira fingimentos , hipocrisias.
Cada um quer é safar o seu.
Há raras , raríssimas excepções . Esses muitas vezes acabam julgados como “areia ” na engrenagem. É triste , mas é mesmo assim. No caso dos professores , os que mais dizem amar a docência , são precisamente os que mais dificuldades têm
no dia a dia ,com as aulas / alunos ,etc . Uma mentira pegada.
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https://duilios.wordpress.com/2020/05/05/governo-vem-ao-algarve-conhecer-o-resultado-de-1235-testes-serologicos/
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Já sairam as regras para recomeçar o secundário
https://duilios.wordpress.com/2020/05/05/pelo-diario-de-noticias-2/
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Qualquer que seja a nossa ideologia, revemo-nos nestas palavras de Joana Mortágua:
“Na Educação, os professores vivem o inferno da multiplicação, não dos pães, mas das ordens, dos mecanismos de controle, das convocatórias e solicitações sem horário nem sensatez, do escrutínio público, da constante afronta à sua dignidade. Um complexo edifício kafkiano cada vez mais monstruoso e onde todos se afadigam convencidos que não existe alternativa a não ser obedecer, obedecer sempre como se da suspensão dos direitos laborais dependessem vidas humanas.
Convém também lembrar um aspecto que parece por vezes ficar esquecido. O trabalho insano que os professores realizam não apenas no momento actual com o formato bizarro de ensino à distância, mas ao longo dos anos dentro de escolas esgotadas e infelizes é, para além de todas as considerações respeitantes ao ECD e código do trabalho, miseravelmente remunerado. Por isso, podemos ir buscar à letra do Sérgio Godinho mais uma interrogação: afinal para quê, “carregar pedras, desperdiçar muita força p’ra pouco dinheiro”? uma pergunta a que se poderia acrescentar “e pr’a ajudar o disparate a vingar?”. In: https://www.esquerda.net/artigo/sobreviventes-ao-ensino-distancia/67738
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