O Centeno está farto disto e sabe que, em tempo de vacas magras, se perceberá que ele é mais troikista do que o Gaspar e a Maria Luís juntos. Basta ver a “reversão” que “repôs rendimentos”, rapidamente sacados por via fiscal.
O Costa, António não gosta de parecer que não é ele que manda mesmo, mesmo quando não manda mesmo em vastas áreas da governação. E quando tem de dar a cara por coisas lamentáveis como a alimentação a ouro líquido, da banca e afins.
O Marcelo gosta de aparecer como o grande conciliador, mas com um toque de severidade, que – como uma espécie de patriarca bíblico com um pé no Antigo testamento e outro no Novo – castiga as más práticas com palavra, mas recompensa o arrependimento com afectos.
O resto são figurantes, abaixo de actores secundários, da situação à anémica oposição, não esquecendo os geringonceiros órfãos, que se tentam posicionar o melhor possível para apanharem as migalhas de notoriedade pública que lhes possa garantir carreira futura quando os outros se reformarem ou forem à vida deles, além-fronteiras.
Concordo com a análise: Simples e competente como a mecânica alemã.
Quanto ao Marcelo: Ao vê-lo, há sempre um murmúrio que me grita: ‘Este caramelo nunca me enganou’.
Será algum problema meu? Hum? Uma esquizofreniazinha, uma depressão por confinamento, uma malapata de algum bruxo….
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Muito bem !
Muito bom post. Extraordinária caracterização do actual momento.
Tal e qual.
Subscrevo a 100% .
E os meus parabéns ao Paulo !
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Na mouche! Retrato fiel e lúcido (como sempre!) da politiqueira reles deste retângulo à beira mar plantado.
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