Se é que queremos mesmo discutir métodos de ensino e aprendizagem ou uma Pedagogia para o século XXI que descole das teses do século XX. Há muito mais, mas hoje parece ser dia de lazer e praia, pelo que ficam aqui apenas umas pistas para futuras discussões. Entre nós, George Siemens é ainda um quase completo desconhecido.
Rapidamente: a favor, o facto de ser mesmo uma forma diferente de encarar a aprendizagem no século XXI; contra, a necessidade de termos uma sociedade com um nível de desigualdade baixo no acesso às “conexões”, se queremos mesmo o tal “novo paradigma”.
Special Issue – Connectivism: Design and Delivery of Social Networked Learning
Conectivismo: Uma teoria da aprendizagem para a era digital
Connectivism as a Digital Age Learning Theory
Conectivismo Pedagógico: novas formas de ensinar e aprender no século XXI
A perspetiva mais interessante em termos pedagógicos para a aprendizagem numa sociedade em rede, construída a meias com Stephen Downes. Deixo aqui dois contributos – Conectivismo: Uma Teoria da Aprendizagem? (da minha dissertação de mestrado, 2009) – https://josemota.pt/aprendernarede/parte2/capitulo4/4-2-conectivismo-uma-teoria-da-aprendizagem/ – e a entrevista que fiz ao George Siemens em 2011, quando esteve em Lisboa para a conferência da ED-Media – http://josemota.pt/sr/interview_george_siemens/. Há muito trabalho a fazer para se poder adoptar esta abordagem de uma forma consistente no ensino não superior, mas parece-me a melhor base de partida atualmente para renovar o pensamento pedagógico.
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Exacto.
Mas tirando alguma divulgação há cerca de uma década, ficou no quase desconhecimento.
Por acaso, é a única teoria da aprendizagem verdadeiramente do século XXI.
Mas é muito exigente a vários níveis, para ser implementada de forma séria.
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Obrigada a ambos pelas partilhas!
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Connectivism, ora ai está um termo que eu não lia num blog há quase 5 anos. O termo, não a base pedagógica (que não “morreu” apenas foi “assimilado” e “nitpicked” para formas mais próximas dos active-learning methods como o PBL e existem learning designers que usam partes da pedagogia mais focados em utilizações específicas sem saberem ao pormenor a teoria nem sequer o nome ou os papers). Eu poderia falar sobre pratica operacional do conectivismo e social learning mas isso ficará para um dia, não sei quando. Ainda mais porque foi baseado em metodologias de systems engineering and systems thinking.e , na minha modesta opinião, não foi bem “atualizado” pois a “complexity” que serviu de base tem florescido noutras direcções. Mas em 2005, neural networks ainda estava um pouco na moda, por isso…
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