Dia: 8 de Junho, 2020
Recuperando Leituras
Not Everyone Can Write Off a School Year
Who should be worried about their kids falling behind?
The Remote Learning Nightmare
Remote learning for K-12 students is fantastic. Children sit attentively at the kitchen table in front of their laptops, absorbed in digital lessons, while you, their harried parent, zoom into conference calls. Listening from a friendly distance, you can hear that an entire school day experience is being delivered to your child through a screen, complete with class participation, formative assessments and graded assignments.
Yeah. Just kidding.
Distance Learning Fails Students and Teachers during School Shutdown
Emergency remote learning is a failure
Eu, Aluno À Distância, Em Tempos De Pandemia – 3
Confesso que nestes tempos de permanência em casa, sem necessidade de muitas horas de sono, acabei por guardar algum tempo para testar o ensino remoto, mas para gente crescida e vai de meter o nariz em algumas das principais plataformas (em língua inglesa) para fazer cursos online, em especialidade na modalidade de MOOC assíncronos. Espreitei a Coursera, a Future Learn, a edX e, mais recentemente a Open University britânica, um dos poisos principais de algum eduquês tolerável. Ficam por explorar a Udacity (oferta menos atractiva para mim), a Udemy (muito vasta, mas talvez nem sempre das instituições mais atractivas) e a Canvas Network (talvez menos conhecida, mas muito interessante). E vai de, uma hora pela manhã e outra ao fim do dia, ir fazendo uma série de cursos por puro gozo pessoal, pois valem zero por cá, mesmo se pelo menos um é acreditado para professores por lá.
O que aprendi, para além de “conteúdos”? Que esta é uma modalidade para quem goste de desenvolver aprendizagens de modo autónomo, ao seu ritmo e com auto-disciplina. Não é um modelo que funcione, mesmo em versão júnior, para a maioria da petizada, para além de um limite de tempo relativamente limitado..
Ficam aqui algumas certificações… tipo “new opportunities” para elevar a auto-estima.
No Pior Pano Caem As Nódoas
Anda um tipo a gozar com webinares e depois aceita participar não em uma, não em duas, mas em três. Devia ter juízo, mas há em mim algo de gato que gosta de espreitar nem sempre onde deve, acho que na esperança de um dia me escaldar a sério. Amanhã é com colegas se Sintra. Para a semana são mais duas, umas das quais com encarregados de educação de Mirandela, para a qual espero não ter gasto a inspiração toda no título (“PPP – Pai, Professor e Pandemia”).
E parece que vou ter de zoomar pela primeira vez. Alguma vez teria de ser. Mas garanto que não vou ao barbeiro e tenho o cabelo quase como um certo outro. Mas com tonsura em sinal de extrema santidade.
Evidências
Empregador arca com as despesas
Reivindicações que se enquadram no espírito da lei, segundo o especialista em direito do trabalho, Pedro da Quitéria Faria.
Defende que o Código do Trabalho é “cristalino” quanto a este assunto e explica que “na falta de estipulação no contrato, presume-se que os instrumentos de trabalho respeitantes a tecnologias de informação e de comunicação utilizados pelo teletrabalhador, pertencem ao empregador e este deve custear e assegurar a respetiva instalação e manutenção e o pagamento das inerentes despesas”.
Este especialista defende que, “apesar de serem trabalhadores com vínculo público”, em que o empregador é o Estado, muitos dos professores “têm um contrato individual de trabalho” e, por isso, “encontram-se a coberto do regime geral previsto no Código do Trabalho”, onde está estipulado a obrigação do empregador em custear as despesas.
Não existindo a disponibilização dos meios e tendo em conta as despesas em que os professores se viram envolvidos, Pedro da Quitéria Faria defende que “competirá ao empregador Estado custear essas despesas, porque não devem correr por conta dos professores, que são seus trabalhadores”.
A Renascença questionou o Ministério da Educação sobre se está pensada alguma compensação e como é que esta poderá ser atribuída, mas ainda não obteve resposta.