O secretário de Estado da Saúde dizia ontem que o aumento de casos na zona da Grande Lisboa resulta, em boa parte, do aumento de testes feitos na zona, por causa dos surtos que se têm verificado. Não sei se ele se apercebeu que o brilhante raciocínio circular que desenvolveu é tudo menos tranquilizador.
Aumenta a minha sensação que as escolhas para os cargos passam, também, pela aposta na falta de inteligência… não, não é na deles, é na de quem “papa” o que eles dizem sem “bufar”!!
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Tirada à Bolsonaro. Admitamos bondosamente que foi um lapso motivado pelo cansaço.
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Já vários o tinham dito. Até o PR. Mas a primeira foi a ministra e a DGS, há vários dias.
Creio que podemos também dizer que a diminuição de casos no resto do país resulta, em boa parte, da redução do número de testes efectuados.
Assim, e para descanso de todos, diminua-se o número de testes na região de Lisboa.
Nada como a tranquilidade por omissão. Ou melhor, por desconhecimento/ignorância da realidade.
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Aí se fosse em Ovar.
Aí se fosse no norte do país…
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Num inusitado esforço para legar às gerações vindouras um sistema de conceitos articulados que lhes permita enfrentar os novos desafios que se colocam à Humanidade, Rosmaninho da Rola, dedicado e exigente linguista contrário a todas as formas de acordo ortográfico, remeteu-me para apreciação os vocábulos seguintes, todos eles recolhidos na extenso repertório que se vem desenvolvendo sob a designação de “Epístolas do Covid aos Eunucos”. Este trabalho, segundo Rosmaninho, não teria sido possível sem os contributo dos milhares de funcionários que laboram diariamente nos mais diversos ramos da actividade humana e intervêm periodicamente naquele que se instituiu como o veículo privilegiado deste género epistolar: a conferência de imprensa. Da Casa Branca à Dona Branca, da ONU ao Parque de Saúde de Lisboa, do Palácio do Planalto ao Kremlin, o mundo regurgita de laboriosos disseminadores de vocábulos que são outros tantos vírus, os quais, uma vez instilados por via televisiva, se alojam no cérebro dos pacientes e os remetem para um estado de enorme confusão.
Eis alguns desses vocábulos da novilíngua que Rosmaninho apelidou “de vaca estufada”.
Desconfiamento social
Trata-se do mais perfeito instrumento de terrorismo criado pelo Homem: a ideia que de que o próximo pode ser portador de uma arma e portanto deve manter-se distante. Dois mil anos de propaganda cristã pelo cano …
Mentem-psicose
Este termo aplica-se, numa perspectiva herdeira de Platão, à inevitabilidade das almas migrarem ao longo de toda a cadeia alimentar, em sentido ascendente ou descendente, sem se confinarem ao reino animal ou vegetal. É frequente encontrarmos um cientista com alma de avestruz, um legume reencarnado em titular de um organismo de saúde pública, ou até uma hiena transmigrada para um lugar de destaque na hierarquia mundial. São sintomas deste tipo de fenómeno a facilidade em sonegar e adulterar dados, a predisposição para tomar decisões sob a influência de bebidas espirituosas ou estupefacientes, a tendência para ignorar a realidade e uma capacidade infinita para repetir os mesmos erros. Se não existisse este novo conceito, alega Rosmaninho em abono da sua teoria, estaríamos reduzidos a analisar a actividade de uma certa casta à luz de conceitos rudimentares como a cupidez e a estupidez.
Panemia
A generalizada falta de ferro no sangue que resulta numa aparência de palidez extrema: convicções políticas, direitos fundamentais, certezas científicas, todos empalidecem ao pé da nova vaga comunicacional que serve fins inconfessáveis.
Entrudo científico
A ideia de que a ciência não é exacta nem um bocadinho e que pode ser moldada e espremida como plasticina nas mãos de uma criança.
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O verdadeiro orçamento suplementar que a nação não virá a conhecer. São uma multidão as avezitas de bico estendido para a progenitora à chegada ao ninho.
Haver:
15 minhocas da CE .
Deve:
5 minhocas já foram (dizem que em custos sociais da praga, que tem costas largas).
1 minhoca para o Banco Bom.
1 minhoca para as carreiras aéreas (a este ritmo o turismo ainda vai ser a nossa ruína; o melhor era transportar os turistas apenas de tuk tuk).
3 minhocas para outros necessitados (a lista é longa e pode abranger desde os correios e os comboios até a bancos óptimos e assim-assim)
5 minhocas para os fundos globais que controlam a nossa dívida
Não deve ser preciso um doutoramento para escrever isto numa folha A4.
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