Pensamentos Da Pandemia – 28

Não é uma questão de teorias da conspiração, mas os números parecem bater pouco certo, entre o que se ouve (nem sempre de modo rigoroso, eu sei) sobre zonas com surtos de contágio e os números oficiais. Isto inclui escolas e a mim continua a fazer confusão aquela ideia de que basta colocar um arco-íris na janela – tipo scolari – para vencermos seja o que for.

Duvida

5 opiniões sobre “Pensamentos Da Pandemia – 28

  1. O vírus está mais fraco.
    A seleção natural fez com que a mutação mais fraca suplanta-se a mais forte que mata o hospedeiro.

    Na Europa e China o vírus faz neste momento muito menos mortes.

    E o medicamento para quem tem sintomas mais fracos está por dias.

    Conclusão… No stress 😁

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  2. Se está mais fraco é porque não resistiu à aguardente do Morgado.
    Inebriado com os sucessos iniciais, o bicho desatou a comemorar e desorientou-se: migrou para os salmões nórdicos que por ali passavam a caminho da desova e acabou num mercado de Pequim. O resto são conjecturas dos Democratas e das Mayas.
    Entretanto, passa tudo a ter justificação, desde as crises sísmicas dos Açores até às crises sociais na Europa e na América, incluindo a crise de asma da Fátinha cigana que por engano levou à imposição da cerca sanitária no acampamento.
    Mas os equívocos não se confinam. Dois cientistas de Certezas dos Confins já vieram confirmar que os surtos em Lisboa relevam de testes manhosos, comprados por atacado no mercado asiático, que estariam a dar resultado positivo nos suburbanos que têm reacções alérgicas ao ver o Marcelo em calções de banho. Estes testes, que originalmente se destinavam a medir o teor de coalho no queijo de S. Jorge, teriam sido indelevelmente desviados por um sargento-ajudante que costuma estar de serviço no paiol de Tansos. Foram depois vendidos na Dark Web, nome porque é conhecido o mercado do Bairro da Jamaica, a um traficante de alfarroba algarvio que vinha de uma festa marada no salão dos bombeiros de Estalos na Vaca. Tudo teria passado despercebido se o traficante não se tivesse cruzado com um bote de refugiados marroquinos que vinha em sentido contrário na A2 e estacionou na faixa central para lhe perguntar a direcção do SEF, onde iam levantar umas mantas e uns pacotes de Mimosa achocolatado que lhes tinham sido prometidos.
    Ao ser informado deste ajuntamento rodoviário, o presidente apressou-se a alterar a agenda e mergulhou de cabeça no engarrafamento que, qual glaciar de aço, deslizava majestosamente rumo ao sul. Em chegando à estação de serviço de Cheirete a Retalho, a comitiva presidencial teve um furo e acabou a pedir boleia ao casal de cientistas que aproveitara os feriados para levar os miúdos à praia de Quarteira para aprenderem a mijar na água.
    E foi assim, por mero acaso, como muitas vezes acontece, que se fez a história da ciência pandémica e foram revelados os factos que vieram finalmente dar razão a um dos vários Costas que exercem funções como pivots nos canais de televisão lusitasnos. Na presença dos marroquinos, do algarvio e da comitiva presidencial (que incluía uma manicure, um cozinheiro de ervilhas e dois jardineiros reformados por escoliose), descobriu-se a existência destes testes falaciosos que tanta confusão têm provocado e ameaçam a paz na Europa, com o recrudescimento das tensões nas fronteiras entre a Grécia, a Dinamarca e Portugal.
    A falta que faz uma bússola, especialmente em tempos de pandemia.

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  3. Os números foram sempre “melhorados” desde o início – muito antes dos espanhóis andarem a ressuscitar os mortos a torto e a direito. Dois casos concretos que acompanhei desde o início e que NUNCA bateram certo – o distrito da Guarda e a zona de Leiria e Oeste tiveram sempre números oficiais das entidades de saúde das zonas com brutais diferenças (que se iam atenuando…) entre os reportados por essas entidades e os números DGS. Penso que parte do problema teve a ver coma burocracia para reportar casos, que por vezes era impossível de realizar pelos médicos – mas não me admiraria de que houve cosmética a nível central, na DGS.

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