Ao que parece, atendendo à extrema desafeição que lhes dedica, foi tudo contra a vontade do secretário Costa.
E eis que, no ano em que se tornam mais absurdos, nos aparecem os rankings. Se acha que refletem uma avaliação clara da qualidade da escola, desengane-se.
Os rankings não surgiram do nada. Há perto de 20 anos surgem quando o ME fornece os dados aos órgãos de comunicação social e é estabelecida uma data (pelo ME) para a sua divulgação.
O resto da prosa? Sim, seduz muitas sensibilidades, mas seria giro que fizessem umas perguntas difíceis a quem assim escreve, tão levemente, sobre o aspecto redutor dos rankings e o dos resultados dos alunos em exames mas que, “no ano em que se tornam mais absurdos, nos aparecem” de novos esses mesmos exames que dão origem a todo o mal agora denunciado.
Tanta pomba assassinada, mas nada de novo se fez quanto ao modelo dos exames (com que eu concordo em tempos normais) que certas pessoas criticam, mas deixam passar uma “oportunidade” de alterar.
Estranhamente, há quem vá dar a cara contra os exames “no ano em que se tornam mais absurdos”. E não vai ser o secretário Costa.
Ah pois vai…
e há quem vá ter de corrigir com regras que esperemos claras e honestas.
Cadê a minha FÉ?!
Vou procurar… acho que a deixei na cozinha
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Concordo com o sec estado João Costa.
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Cara Nanda (que entrou com o perfil do Carlos Jorge para comentar), longe de mim querer contrariar o efeito sedutor do se Costa sobre o seu perfil socio-demográfico.
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Os rankings foram criados por uma certa CS e pelo lobby dos colégios privados. O José M Fernandes foi um dos grandes impulsionadores. Para além da intenção de denegrir a escola pública, vende jornais.
Sejamos francos, os rankings (ainda por cima anuais) são parvos.
O modelo de exames existente também é parvo.
Só para não dar o braço a torcer, o Paulo continua a defender tudo isto. Mas já lhe vai faltando a fé.
Evolua. Não involua.
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Cara Nanda parada nos anos 70… eu defendi e sempre defenderei o acesso a mais informação.
Nesse aspecto, estou e estarei de acordo com o esforço do JMFernandes há 20 anos para ter acesso aos dados. Posso discordar do JMF do Observador, mas ainda recordo muito do JMF que em 2008 deu voz aos professores no Público.
Não sou ingrato.
Quanto ao resto… há um par de dias, disse na cara do representante do ensino privado na RTP3, em prime-time nocturno o que penso dele e dos ineresses que representa.
Algo que certas comentadeiras patchouly nunca puderam fazer e, tendo a possibilidade, certamente se acobardariam.
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Subscrevo tudo.
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Também sempre considerei muito bom o esforço de JMF para ter acesso aos dados.
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Enquanto o ME Tiago pragueja e nada diz, o SEAE Costa, espertalhaço que é, vai corrigindo a sua rota e, estrategicamente, vai indo rumo ao destino que tanto ambiciona: exercer um cargo de maior relevância política.
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Não é pragueja. É palra!
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Carlos,
O S. Estado A. E. Costa continua a sua rota e na direção pretendida.
Qual ? Pretende ser o próximo M.E.
Dia após dia … torna – se cada vez mais evidente.
Pois é !!!
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Magalhães,
Tenho a mesma convicção, mas também pode estar a perfilar-se para outro lado. A ver vamos.
Uma coisa parece-me notória: agora anda a passar-nos a mão pelo pêlo e eu não estou gostar nada.
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E também, ao que me constou, ele e o Tiago andam de candeias às avessas e nem se falam.
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A anterior equipa governamental acabou com os exames de 4.º e 6.º anos. O que se ganhou com isso? Nada! Zero! Nicles! Bola!
As escolas e os professores que lecionam a esses alunos ganharam: falta de escrutínio. Nesses anos, está tudo bem, não há problemas de aprendizagem, de ensinagem, o que for. Só no 9.º ano e, depois, nos terminais de secundário é que se percebe que há problemas graves.
E esses problemas e disciplinas é que andam na berlinda. Aliás, basta perceber como a avaliação das disciplinas não sujeitas a exame dispara e, um dia destes, a escala terá de ser aumentada, para poder acomodar tamanha sapiência.
É claro que, por outro lado, há muita desistência, posteriormente, no ensino superior, por diferentes razões, uma delas sendo as dificuldades de aprendizagem. E troca-se de curso como de camisa.
Tenho uma visão parecida com a do Paulo, mas, meus amigos, transfiram lá a responsabilidade de seleção dos SEUS alunos às universidades e, pelo meio, acabem com os exames na escolaridade obrigatória. Força nisso! Os professores que não gostam de escrutínio e preferem o lixo debaixo do tapete irão agradecer. E os alunos desfavorecidos também. Oh, se vão!
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Deves pensar que a nota do exame tem muito a haver com o prof dá respectiva.
É só super egos.
Acorda pá … Queria-te ver com alguns alunos que conheço.
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Não sei se tem a haver ou a ver com o prof, a prof ou a língua portuguesa; sei que quem manda umas tretas para o ar, normalmente, copula-se.
Leciono no pior agrupamento do distrito; num agrupamento que é dos piores a nível nacional (está na posição 500 e muito lá para o fundo); numa zona bem interior deste Portugal, absolutamente desfavorecida e onde o conceito de pai e de família é um arremedo de qualquer coisa; todos os anos – seja no 9.º ou no 12.º – tenho alunos sujeitos a provas de exame e os resultados são maus.
É um «super ego» que nem imaginas!
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Para quando o ranking do sucesso dos alunos no ensino superior? Da maneira como os rankings são publicitados é como se num jogo estivessem a considerar como resultado final o resultado do intervalo. Experimentem avaliar o desempenho na universidade dos alunos do privado comparativamente com os alunos do público? Aí os resultados são inversos aos dos rankings. E são esses que de facto interessam.
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Embora o ensino superior também já tenha baixado imenso o nível ! É tudo uma farsa que nos sai muito cara! É vergonhoso e deprimente pensar no futuro que se prepara.
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The horror the horror..
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