(claro que eu pensava que passa por saber algo do que se ensina e ter alunos motivados para aprender, mas sou velho e arcaico e nem sequer sou MEM-fanatic)
Secretário de Estado da Educação diz que essência de ensinar passa por “estar face a face, acompanhado por dispositivos”
E agora perguntamos nós… o que pode ser considerado um dispositivo?
Tenho várias duvidas:
– o que é “estar face a face, acompanhado por dispositivos”?
– em que medida é que a Microsoft, a Google e a Huawei estão a definir a politica de educação em Portugal?
– quem autorizou que os dados dos professores, alunos e encarregados de educação passassem a ser propriedade da Microsoft, da Google e da Huawei?
– porque é que o Governo não paga a uma universidade portuguesa para fazer a gestão de uma plataforma que sirva os interesses de alunos e professores?
Por exemplo, o IST tem uma:
https://sartre.tecnico.ulisboa.pt/metodologias-e-ferramentas/ferramentas/exonlinex-mooc-tecnico/
com características muito mais sofisticadas que a Classroom, por exemplo.
Não seria muito mais racional o que dinheiro que o Estado vai gastar com os serviços destas multinacionais servisse para investir num centro situado numa universidade portuguesa que a ajudaria a ela e os enormes recursos financeiros não atravessariam a fronteira?
É que de manhã o governo fala de industrialização e desenvolvimentos de competências tecnológicas nacionais, mas no final do dia o que se percebe é que a industrialização é a de terceiros.
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Luís Ferreira,
👍👍👍
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