As coisas fazem sentido, na sua lógica própria. Do governante de +proximidade que acha que para ensinar basta estar cara a cara e ter um “dispositivo” à directora pedagógica exemplar que dá aulas de leitura sem gostar de ler. As coisas encaixam. O “professor” passou a ser uma designação com um conteúdo funcional muito diferente do que foi e não é o do “transbordamento” de funções.No século XXI é o do total esvaziamento de um saber próprio ou, sequer, de um interesse especial pelo que se ensina. É um simulacro que clica para que o google ensine. Que tudo venha enroupado pela ideologia-MEM é apenas um detalhe operacional que nem chega a ser paradoxal, porque o que interessa é o Poder. A Educação é um mero pretexto para o acesso. Nem que seja ao círculo exterior.
(Nem de propósito: https://www.publico.pt/2020/07/19/impar/opiniao/parece-professora-isa-unica-nao-gosta-ler-1925047)
Só posso concordar com tudo o que o post diz. É muito triste ser-se professor hoje, exercendo uma profissão completamente desvirtuada e desvalorizada, a começar pelos que a praticam ou parasitam. Tantas histórias podia eu contar que me enchem de vergonha alheia…
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Concordo , aplaudo e subscrevo na íntegra.
… ” A educação é um mero pretexto para o acesso “…
Ai Poder , poder …
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