- Um aluno do ensino público deve frequentar o seu currículo padrão que, no Ensino Básico, não contempla opções.
- Um aluno do ensino público que se balda a uma disciplina e falta sistematicamente pode, em termos legais, ficar excluído por faltas se o faz sem justificação aceitável.
- Um aluno do ensino público que tem boas notas a todas as disciplinas e tem excesso de faltas apenas numa, em regra, transita de ano por decisão do Conselho de Turma. Aliás, se não transitar, com “positiva” e de qualidade em tudo o resto, quase certamente uma decisão de retenção seria bloqueada em Conselho Pedagógico. Mais certo será passar com meia dúzia delas, com este ou aquele truque.
Dito isto:
- Eu não concordo muito com a posição daquele encarregado de educação que alegou objecção de consciência para impedir os seus educandos de frequentar a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento. É uma espécie de bloqueio ideológico a reagir ao que se entende ser uma deriva ideológica do currículo.
- Concordo ainda menos que o SE Costa, por despacho, desautorize a decisão de Conselhos de Turma que decidiram pela transição dos alunos. É, em meu entendimento, um abuso de poder, por motivos ideológicos, pois aposto que se a coisa tivesse acontecido com Ciências, História ou Inglês, ele não teria feito tal intervenção.
Pelo que acho:
- Perfeitamente razoável que o encarregado de educação recorra aos Tribunais, tendo eu quase a certeza que lhe darão razão, pelo menos na parte da transição.
- Perfeitamente inaceitável que, em tal disputa, se lixe um ano ou mais da vida dos alunos em causa.
É o velho problema da desobediência civil aqui na figura da objeção de consciência. O recurso aos tribunais é a saída existente no nosso quadro legal. Vamos ver no que dá. A lei será o juiz ou, o que vai dar no mesmo, os juízes interpreta-la-ão e dessa interpretação darão conta.
Não estou a ver o apelo à figura da objeção de consciência como justicação da recusa de frequência de história ou matemática, mas muito provavelmente ainda não fiz os últimos updates ao sistema.
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Sabes, quando nas orientações da DGEstE a máxima preocupação é mais no sentido de se assegurar que a produção ideológica educativa (PA, as AE, o DL55 e DL54) é seguida enquanto se tenta literalmente sobreviver fintando perdigotos e espirros na arena escolar, é natural que o SE sinta que a grande prioridade passa por gravar o ferro curricular com o seu brasão de família socialista na coxa de cada aluno. Não nos podemos esquecer daquilo que disse o DF e que tu há uns tempos relembraste: https://www.publico.pt/2018/05/23/sociedade/opiniao/as-politicas-educativas-nao-sao-neutras-a-proposito-de-um-texto-de-david-justino-1830611
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Um aluno que não gosta de peixe cozido não come nessa refeição ?
Em casa dos meus Pais sempre fomos habituados a regras. A refeição era peixe cozido ?
Comíamos todos e mais nada. Se alguém não gostava podia comer menos , mas comia.
Não gosta de uma disciplina e não vai ? Não concordo .
Toca a comer peixe cozido !!!!
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A Cidadania não é uma «disciplina» como as outras; é um poço de ideologia. Andam estes sujeitos a retirar horas à História, entre outras, para todos levarmos com estas m…ces.
O ano passado, numa turma do 10.º ano, gastaram-se horas intermináveis a propósito dos direitos dos animais. Porquê? Porque é uma das razões de viver da diretora de turma. A garotada detestou – e detesta – aquilo! É razão para não pôr lá os pés?
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A imagem do SEAE João Costa é negativa.
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por muita razão que o SE costa tenha. Fez C*****. ultrapassou os limites das suas competências. O que é que isto vai dar no final? Os miúdos sairão prejudicados….só isso.
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Pode-se denunciar o ME à CPCJ local por maus tratos aos alunos?
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Eu concordo com os pais e a reacção do SE demonstra que eles perceberam bem a visão ideológica do Estado. Eu até gostaria de saber como se processa em determinadas escolas ligadas a certos cultos (nem os indico, que é para não criar uma aqui confusão de gritos de virgens ofendidas, que também as há). Podia ser mais inteligente e comparar com outros tempos e outras Mocidades, só para salvar a discussão, porque assim já ninguém se ofendia, mas o que é relevante é sentir-se o resvalar da função do pai e da mãe para um “educador” maior, o Estado. Não é por caso que se escreve coisas destas:
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Hoje, os alunos os alunos no básico passam com ma catrefada de negativas (7, 8, o que for). Mesmo quando o CT não aprova e o CP também não, o paizinho ou a mãezinha faz recurso para a dgeste e dão-lhes razão, contra as decisões da escola.
Assim, obviamente, esta é apenas uma birra de bate o pé, do quero, posso e mando do SE. Bonitos tiques, sim senhor… Por baixo daquela pele de cordeiro…. ui, ui.
Se fizer o mesmo que na Nova, vai fazer a folha ao Tiaguinho não tarda nada… É que a aposta saiu-lhe furada e teve de engolir em seco quando não foi escolhido para ministro. De nada lhe valeram os sorrisos e os bjs à big boss PS em noite de eleições…
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Manuel,
Concordo … a preparar o caminho para fazer a folha ao tiaguinho.
É certinho.
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Birra de um birrento. Fiquei com curiosidade sobre o que aconteceu na Nova.
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Oportunista, arrivista, que não olha a meios para ultrapassar os seus pares.
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As justificações do pai dos alunos em causa:
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O que este SE Costa fez é inadmissível. Que tenha as suas ideias esquerdóides sobre Educação, mas não prejudique as crianças.
Este rapazola é um exemplo do confinamento e do sectarismo ideológico a que o Ministério da Educação chegou.
Uma vergonha.
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