… foi o último resquiciozinho de democracia participativa em muitas escolas. Com a desculpa da emergência, a preparação do próximo ano lectivo foi feita sem qualquer tipo de colaboração a partir das “bases” ou com qualquer verdadeira verificação “exterior” aos grupos muito fechados e iluminados que tudo quiseram que ficasse a seu cargo. Mas, como o exemplo vem de cima, tudo o que possa correr menos bem a partir de Setembro será responsabilidade de quem não soube “operacionalizar” as brilhantes instruções superiores. Eu sei que isto já era assim em muitos lados, mas agora as excepções são ainda mais excepcionais.
Com mais ou menos conversa de afectos e abnegações, o modelo napoleónico impôs-se. MLR rejubila em seu gabinete de reitora, pois conseguiu que a tal “elite” dirigente, separada dos zecos, se tornasse a norma. Mas a detestada História ensina que todas as derivas totalitárias têm o seu fim à espera.