Perdi uma horita a passar por canais noticiosos lá de fora, para perceber como andam as coisas a ser encaradas e a regra é a da desvalorização, pelos políticos, dos riscos de contágio nas escolas para os alunos. Porque, apesar da tese já ter levado com uns estudos em cima a contrariá-la, se afirma que nas crianças e jovens o risco é baixo de contrair a covid-19 e ainda menor de ser com sintomas graves. Como se fosse apenas isso que está em causa.
Eu percebo que a escola digital do século XXI levou com um choque de realidade entre Março e Junho e que, afinal, o ensino presencial é ainda essencial e até mesmo algum de tudo mais tradicional do que se de desejaria.
E também percebo que a Economia parece sofrer mais com o encerramento das escolas do que de outros serviços públicos ou mesmo de sectores de actividade económica.
Mas seria bom que ao menos não se escondesse que os problemas não se resumem a haver contágio (ou não) entre os alunos, no interior das escolas. Há muitos mais do que isso, desde tudo o que envolve a deslocação dos alunos fora da escola, a situação dos familiares e, claro, em último lugar para quem gosta de falar sobre isto, os riscos do pessoal docente e não docente.
Riscos de contágio … há que desvalorizar , e daí toca a enfiar os alunos nas escolas para os pais poderem regressar ao trabalho.
O resto são histórias de amor.
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https://duilios.wordpress.com/2020/08/26/a-dimensao-de-algumas-salas-nao-estava-prevista-para-uma-pandemia/
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Dentro de dois meses, se a reinfecção for mais frequente do que se pensa, teremos de mudar todo o paradigma e estará aberto o caminho para a alteração genética dos embriões humanos com o pretexto de fabricar seres imunes ao Covid-19. Nessa altura aproveitarão para alterar um pouco mais o genoma e teremos seres escolarizados à nascença. As escolas com muros mais altos serão reconvertidas em campos de reeducação gastronómica para ensinar os novos hábitos alimentares sustentáveis.
A Nova Religião Global pregará a distância social e o espartanismo gustativo. As crianças frequentarão retiros onde aprenderão a confeccionar raízes de urtiga, a construir abrigos com dejectos de plástico e a caçar baratas.
O último banco fechará portas em 2026 e a Uberfarma, a corporação global que patenteou as alterações genéticas que deram origem ao Homo Farmacus, fabricará um bio-microchip que será embutido no cérebro e registará todas as transacções nos bancos centrais de cada continente. O dinheiro físico desaparecerá e todos os seres humanos nascerão escravos endividados.
O Banco Global, com sede em Nova Xangai, organizará um referendo onde votarão as sete maiores Instâncias de Inteligência Artificial Autónoma — supercomputadores que estão em locais do globo desconhecidos dos seres humanos —, sobre a concessão de livre arbítrio à Humanidade.
O único voto a que os seres humanos terão direito será o de castidade.
Tuffit Kavani continuará a ser idolatrado pelas hordas de indigentes que vagueiam nas Zonas Infectadas, mas os Impositores Automáticos de Condicionamento têm um relatório da Inteligência Artificial para a Subserviência que deduz que esse ser mítico com duas pernas e um cérebro reptiliano nunca existiu. Trata-se de um embuste dos revoltosos, criado à imagem do Messi Az dos antigos, um líder salvífico que os desenrascaria não fosse o facto de nunca mais chegar. Para perpetuar a farsa, quando este ser que prodigalizaria a cura milagrosa aparecia entre os homens, era renegado pelas suas falhas demasiado humanas e a espera continuava por toda a eternidade.
Enfim, há coisas piores.
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