Clandestinidades

A DGS não revela regras a seguir na Festa do Avante. Compreendo. Afinal, há o perigo da malta do chega (ou do pnr) conhecer-lhes os procedimentos na venda das jolas e dos trimoiços.

(fascismo nunca mais! mete uma tarja na tua foto numa rede social e torna-te um anti-fascista instantâneo… se o não fizeres ou criticares a “Festa” és um anti-comunista desde a escola primária)

E Como Fazemos Com As Parvoíces?

Estive a revisitar as orientações da DGS para o regresso às aulas. Compreendo que a preocupação é tratar das questões sanitárias. Mas em torno delas há muito maias com que nos preocuparmos no quotidiano escolar. Por exemplo, recomenda-se que os planos de contingência contemplem “os procedimentos a adotar perante um caso suspeito de COVID-19 no estabelecimento de ensino;” Mas não sei se nesses planos alguém se lembrará de incluir o que fazer quando um indivíduo, ou um pequeno grupo armado de parvoíce em dose acima da média, decidir que não cumpre as regras de segurança de forma mais do que ocasional, só para testar os limites de tudo isto. Na sala de aula ou nos espaços comuns. Algo que não é propriamente difícil de conceber. Quando comecei a imaginar todas as possibilidades e variantes que a parvoíce assume no dia a dia, mesmo dos adultos, nestas matérias, dei com um labirinto.

(já sei que há quem tenha “solução” para tudo e que já esteja a pensar que eu só consigo imaginar “problemas”… mas eu não sou o professor ideal, sempre com turmas ideais, repletas de alunos dotados apenas do maior bom senso… alguém tem de dar aulas no mundo real, certo?)

Máscaras A Partir dos 12 Anos?

É a recomendação da OMS. Não sei ainda muito bem como pensam verificar a operacionalização deste tipo de medidas. Com a data de nascimento impressa na testa ou com uma tarja identificativa na camisola? Eu sei que é preciso criar uma “norma”. Mas… basta ver o que já se passa por aí para se perceber o que nos espera.