Leituras Interessantes

Watch Out For These 3 Mistakes You’re Making During Distance Teaching

“It makes me sad sometimes because I don’t really know how to help myself.”

Education Gap Between Richer and Poorer Pupils in England Widens for First Time in a Decade

A Colina Começa A Inclinar-se?

Surtos em 60 lares de idosos explicam alguma coisa mas não tudo. Dois dias em torno dos 400 contágios que já sei que haverá quem explique com a maior das facilidades e nenhum alarme (mesmo se a própria DGS começa a dar sinais de intranquilidade) . Mas basta ver como muita gente, em ambiente de fim/regresso de férias, se está a comportar em grandes (ou nem tanto) espaços comerciais para se perceber que as altas temperaturas torraram ainda mais alguns neurónios e deixaram certas pessoas convencidas de que, afinal, já tudo passou. Ou então acham que basta um daqueles tapetes do IKEA à porta para afugentar todo e qualquer mau-olhado viral.

(já imaginaram como vai ser o “regresso”, em especial nos casos da pré e 1º ciclo, com aqueles papás e vovós que ficam ali de volta dos portões e nas zonas de acesso em amena cavaqueira e muita falta de algo que fazer?)

Mas???

Se não há praticamente risco nenhum na reabertura das aulas, como alguns andam por aí a “vender”, como se justifica que a partir de 15 de Setembro, exactamente por causa dessa reabertura, o país fique em “estado de contingência”? Porque já andam os do costume por aí a carpir-se caso as coisas não corram bem e tenham de levar os filhos para são Bento, para que o actual PM tome conta deles.

 

A Praia É Do Povo

A parte mais “gira” foi ver 2 jeitosos da baywatch nacional a tentarem (com um 3º a observar a partir da viatura do ISN):

  1. colocar uma bandeira vermelha num poste (a bandeira amarela que se vê na foto é a do estado do mar e não da lotação da praia)
  2. colocar o poste no ponto de fixação no chão.
  3. irem-se embora sem conseguirem completar a tarefa anterior, numa de “que se lixe”.

Informação É Uma Óptima Prevenção

A sujeição da agenda mediática a interesses políticos é tão má quanto o seu inverso e ainda pior quando a cumplicidade é em torno da opacidade e da transmissão de mensagens com o intuito de “tranquilizar” a opinião pública e assim melhorar a percepção das medidas tomadas, mesmo que nem sempre sejam as mais apropriadas ou melhor fundamentadas nos factos. O mesmo com as “opiniões” quando não são mais do que encomendas impressas ou “digitalizadas.

Contra isso, há que procurar informação relevante e tentar compreender tudo o que está em causa, antes de se aderir à narrativa do “clube”.

Agradeço ao Livresco o envio destas ligações:

We Are Overlooking A Critical Piece Of The ‘Reopen Schools’ Puzzle

The Mental Health Toll of Going Back to School During a Pandemic

9,000 Florida children caught COVID-19 within 15 days of school reopenings

(e isto não é uma questão de “alarmismo” ou “histeria” como alguns operacionais do regime andam a espalhar, mas simplesmente defender o direito à informação com transparência e sem uma carga imensa de spin)

 

O “Amor À Camisola”

Parece que leva quem antes era absolutamente sensível a qualquer excesso de linguagem de um “adepto” ou dirigente da tribo adversária, a aceitar como “desabafo” natural algo semelhante dito por um dos seus e a considerar “ilegal” o que antes era perfeitamente aceitável.

Posso tentar compreender, mas dificilmente aceitarei que a melhor opção seria a de ficarem calados (quer os dos “desabafos”, quer os que os lavam mais branco).

Só Para Amigalhaços

Como é que se arranja boa imprensa e números especiais a promover o Turismo, como é?

Lisboa privatiza jardim público

Começou por ser uma revista que divulgava marcas e promovia negócios para, depois, serem eles mesmo uma marca no mundo dos negócios. Foi assim que ficaram com a concessão do antigo Mercado da Ribeira, no Cais do Sodré, em Lisboa, onde subalugam espaços para coworking, hotelaria e comércio, organizam a animação do espaço com concertos e continuam a fazer a revista.

É uma organização muito ativa e, aparentemente, com métodos expeditos e bem sucedidos. Os problemas parecem não ser entraves de monta. Com as novas regras de distanciamento social e limitação do número de pessoas em espaços confinados, a Time Out deu mais um passo expancionista e instalou-se no jardim público na Praça Dom Luís I, mesmo ao lado do Mercado da Ribeira.

Nada disto seria controverso se o espaço público não tivesse ficado barrado ao público. Passa a ser apenas para clientes da Time Out. Se alguém quiser descansar as pernas num dos bancos do jardim público, à sombra de uma das árvores regadas pela água que todos pagamos, não pode. Os avisos espetados no solo são claros e não deixam dúvidas. O jardim público passou a espaço exclusivo de clientes de uma entidade privada.