MAIS JOVENS E PRÉMIOS
O objetivo é rejuvenescer o pessoal, não só através do incentivo às pré-reformas com renovação dos quadros, mas também com os salários de acordo com a formação e a qualificação.
“O Governo irá contribuir para o rejuvenescimento da Administração Pública, através de percursos profissionais com futuro, alteração da política de baixos salários, reposição da atualização anual dos salários e, valorização da remuneração dos trabalhadores de acordo com as suas qualificações e reconhecimento do mérito”, refere o documento que seguiu para consulta dos parceiros sociais.
Há por aqui terrenos sinuosos para serem trilhados com aquela “elegância” a que Alexandra Leitão nos habituou. O que está na notícia, não é bem o que o Arlindo “ensaiou” há uns tempos, naquela polémica novos/velhos. Embora a lógica do aplainamento deva ser uma das linhas orientadoras.
A minha curiosidade está naquela da valorização das “qualificações”. O que quererá dizer? Que se terão em conta os graus académicos, pois a malta mais nova já sai toda com mestrado e ainda não há muito se negou a equivalência das velhas licenciaturas com profissionalização a esse grau?
(mas quase aposto que depois há graus “bons”, que dão bónus, e graus “maus”, que não interessam à tutela domesticadora…)
Quanto aos “prémios”… ui… nas escolas, a avaliar pelo “circo” instalado nos últimos tempos e reforçado com as circunstâncias da pandemia, nem quero ver como será feita a recompensa de métodos “inovadores” de gestão. Em especial, quando depender de gente que está nos cadeirões desde o tempo da pedra mal polida e que acham que o cúmulo da inovação é forrar as almofadas e colocar cortinas com florzinhas.
(já agora… desculpem-me a “lembrança”, a talhe de foice romba, mas se as provas do Desporto Escolar estão suspensas, o que vão coordenar os coordenadores do dito que, em algumas escolas, têm mais reduções à pala do crédito respectivo do que o mais matusalém dos colegas?)