Globalmente, o prémio terá de ser dividido entre o Filinto Lima e o ministro da Educação.
O primeiro porque, com um discurso que até conseguiu fugir à total demagogia de outros, se multiplicou em declarações para tranquilizar a opinião pública quanto à segurança dos espaços escolares (mesmo se já se tentou explicar que o maior problema não é esse); foi curioso o encontro de amigos junto à sua escola-sede com o João Dias da Silva (que até disse que os alunos que vamos receber esta semana não são os mesmos que deixámos em Março, como se ele tivesse deixado alguns ou fosse receber seja quais foram) e o pai Ascenção da Confap.
.O segundo porque em mini-entrevista à TVI, numa bem escolhida sala com carteiras individuais para os alunos, parecia uma picareta falante, a despejar todo o guião a cada pergunta, mesmo quando respondia completamente ao lado da pergunta, como quando disse que tinham uma lista ordenada de professores para assegurar substituições. Sim, homem, tens uma lista. E se a lista não tiver gente suficiente ou se a maior parte de declarar indisponível para passear pelo país nas actuais condições? Por outro lado, a máscara pareceu melhorar-lhe o discurso e não pisca-piscou tanto como é habitual. Já agora, o “regime excepcional” de protecção com que encheu tanto a boca é aquele que ao 31º dia deixa de pagar salário aos trabalhadores de risco, certo?
O prémio “estou aqui, mas não queria” vai para o SE Costa que, na generalidade dos instantâneos televisivos, apareceu ali mais na linha de fundo, fora de grandes ajuntamentos, não vá o bichinho tecê-las.
Por fim, quanto ao PM, realmente o lugar dele é mesmo a tirar fotos na final da Champions no camarote dourado da Luz, porque cada vez é mais difícil ouvi-lo sem um enorme enfado com aquele ar de quem sabe que está garantido no lugar, enquanto garantirem que o psd está reduzido a minions e a esquerda espera por aljubes e outras coutadas.
Deixar de pagar salário a partir do 30 ° dia aos trabalhadores de risco … é inqualificável.
Miserável .
Vergonhoso.
Nojento.
Etc.
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No período de ensino à distância, o nosso ordenado serviu para pagar a eletricidade, a net e usarem os nossos portáteis, tudo à pala dos professores, e assim os alunos nunca ficaram abandonados. Agora, ignoram-nos e mandam-nos apresentar atestado médico … Exploram quando podem e como podem e depois metam atestado e desenrasquem-se!! Ser político, em Portugal, é coisa que não devia orgulhar os que lá estão, pois não agem com honestidade. Mas o mundo é dos espertos.Os parvos, claramente, somos nós!
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Repugnante o tratamento aos professores de risco pelo ministro e pelo secretário de estado. Pode ser que se arrependam, quando voltarmos ao confinamento.
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Um nojo, estes políticos! Quanto ao teu post, na mouche!
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No teatro mediático aparecem sempre figuras escolhidas como representantes, sem que se conheça os critérios que levaram a tal classificação. Essas figuras falam sempre no plural como se soubessem o que pensam todos aqueles de quem falam. Essa postura irritante tem efeitos no auditório, que assume que aquelas figuras são porta-vozes da população que dizem representar. E o jornalismo promove e divulga estas figuras como os cronistas da nação.
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