Acerca da notícia do Correio da Manhã e da “falta de incentivos” aos professores para fazerem substituições, já escrevi o que acho: bastaria voltarmos a algumas “autonomias” do passado, quando se dizia que as escolas não tinham “autonomia” mas algumas “liberdades”. Mas em nome de uma visão medíocre de gestão dos recursos humanos que permitiu poupar uma pequena parte do que se enterra no buraco da família salgado (sim, já ouço alguns a clamarem por “demagogia”), as coisas deram nisto. Haver professores, há, condições para exercerem a docência sem ser num regime pouco digo é que não. A questão não passa por falta de “incentivos”, bastando ter da legislação aplicável uma visão mais “flexível”.
Para a semana, explico um pouco melhor isto no Público, aproveitando parte de um texto aqui do blogue e um pouco à boleia das declarações do ministro Tiago que, ao fim de tantos anos no cargo (está a caminho de começar o sexto…), parece continuar tão desinformado como no primeiro dia.
