O raio da app que ninguém inventa. Aceito som de sirene.
Dia: 15 de Outubro, 2020
Se “Patrilharam” Só Poderiam “Acabrar” Suspensos
(e quem nunca espreitou a CMTV pela noitinha que me atire a primeira pedra pomes)


Mas Eu Não Assisti A Nada!
A Leya mandou-me, em iniciativa com a colaboração da Confap e do Eduardo Sá, um certificado em branco e editável da participação numa webinar em que estiveram, por exemplo, o sempre presente SE Costa e o pai Ascensão, moderados pelo dito Eduardo Sá. Mas eu não assisti e nem sequer me ocorreu assistir…
Será isto a antítese daquelas formações a dezenas de euros o crédito?
Ó Shôtôra, Mas De Maneira Que Não Lhe Mandem Nenhuma Netinha Para Casa!
Porque eu ainda me lembro bem da forma como tem abordado este assunto ao longo dos meses e só gostava mesmo de saber se a “lei da rolha” que está a vigorar em muitos lados é por sugestão oficial ou se é atitude voluntária por parte de algumas direcções.
(Sábado, 14 de outubro)
Há Linhas Vermelhas
E esta é, para mim, uma delas. Até porque se alguém testou positivo deve estar em casa de quarentena e não na escola ou em outro local de trabalho. E se não quiser que se saiba, não activa o seu estado.
Portanto, caro PM, vá-se lixar com ph.
Até porque, caso a Assembleia chumbe, já sei que vai aparecer a dizer que não era a sério, era apenas para dar um “abanão”. Tanta coisa que podia ter feito e agora acha que é uma app que nos salva, quando o próprio criador da coisa diz que não é exequível e pode mesmo ser contraproducente?
No Alvo – Maurício Brito
A propósito desta peça da Renascença, sobre a fuga de professores do ensino privado para o público, o Maurício dá mesmo em cheio, num texto que divulgou no fbook naquela “boca” do JMTavares acerca do “profundo sentido do dever cívico dos professores”.
Em julho, o João Miguel Tavares receou que os professores da escola pública corressem aos atestados médicos para não dar aulas em setembro, apelando ao seu “profundo dever cívico”. Disse também na altura que os pais estariam a levar os seus filhos das públicas para as escolas privadas, tamanho o receio que tinham de que as coisas não corressem bem. Ora bem, ao João Miguel Tavares faltou apenas “acertar” nesta previsão, de que os professores do privado começariam a sair em debandada para o sector público, para conseguir fazer o “pleno”: errar em todos os seus receios. O número de atestados médicos foi residual (é natural que aumentem, tamanha a onda que se avizinha), não há qualquer indicador de que as escolas públicas perderam alunos para as escolas privadas e, obviamente, quando se é explorado em qualquer profissão, opta-se por melhores condições laborais se as oportunidades surgirem.
Mas o mais triste disto tudo é que alguns ainda teimam em não perceber o fundamental: que as falhas de um sistema económico falido deixaram a descoberto os erros das opções de sucessivos governos e de quem neles confia. Que as prioridades continuam invertidas, alimentando um monstro que, pela lógica do consumismo, nos consome e devora princípios e valores fundamentais.
O João Miguel Tavares e muitos outros ainda não entenderam que não deveríamos estar com pressa de voltar aos erros do passado; que este é um excelente momento para aprendermos, repensarmos e evoluirmos enquanto membros de uma sociedade. Porque não são as democracias as responsáveis pelos nossos defeitos, falhas ou omissões. Somos nós, que aceitamos fazer parte de um jogo viciado, cujas regras alimentam o “eu” e não o “nós” e nada fazemos para as mudar.
Maurício Brito
Só Podem Estar A Brincar Com O Pagode!
E se em vez de uma app pusessem uma ferro em brasa na testa? É que mesmo um tipo que defende medidas de prevenção tem limites para o nível de intervenção na vida de cada um. Uma coisa é o respeito pela segurança alheia, outra andar com um chocalho ao pescoço por estar doente.
Não usar máscara na rua ou não ter app StayAway Covid na escola poderá dar multa até 500 euros
5ª Feira
Quantos milhões do enorme ganho no orçamento para a Educação chegarão à escola, nem que seja em forma de material? Porque isto de anunciar tanto maná (mas uma gota se pensarmos na “bazuca”), sem explicar quanto fica cativado na origem, não passa de propaganda. Ou quando temos “progressões”, mas depois as processam de maneira a grande parte ficar logo “cativada” em impostos. Ainda não percebi se apenas por incompetência técnica se por “determinação superior”.
Porque ando farto, tão farto de quererem fazer-me passar ainda por mais asno do que naturalmente sou.