Termina Outubro sem que nada do tal plano de transição digital tenha chegado às escolas comuns. Não estranharia se tivesse chegado a outras, tipo “best friends forever” do secretário ou do ministro. Ou enviados especiais da microsoft ou similares. Dizem que é em Novembro sem falta, só que se é verdade que nas primeiras semanas de Dezembro de prepara por aí qualquer coisa (embora saiba que as escolas serão sempre as últimas a confinar), o tempo encurta para que tudo seja preparado devidamente, em especial para os que já o ano passado tiveram mais problemas.
Confesso que a aplicação à Educação da lógica das Obras Públicas (anuncia-se a ideia da obra, anuncia-se que a obra será mesmo feita, anuncia-se o concurso para a obra se fazer, anuncia-se quem ganhou o concurso, anuncia-se que as coisas estão atrasadas porque houve recurso, anuncia-se novo concurso, anuncia-se o projecto e os estudos de impacto ambiental, anuncia-se… etc, etc, etc) é particularmente deprimente.
(e depois até se descobre que acabou tudo em ajuste directo…)