E como é mini-série, não menos receio que a estraguem com sequelas.
Dia: 2 de Novembro, 2020
Os Pequenitos Brincam Ao Portugal
O PR admite erros e atrasos para os quais já estavam todos mais do que avisados. O Governo que não quer ajuntamentos com mais de 5 pessoas, já admite feiras e mercados ao gosto local. Ao mesmo tempo, o maior partido da oposição, nos Açores alia-se informalmente ao Chega, enquanto no Continente viabiliza tudo o que o governo mandar porque “faz sempre parte da solução”. Se o ridículo matasse, a covid coraria de embaraço.
Frôres E Fungos De Outono
By Gi.







2ª Feira
Jorge Santos – Um Cidadão Preocupado
Caros concidadãos e altos responsáveis desta Nação
Nos termos outorgados pela Constituição da República Portuguesa, na Declaração Universal dos Direitos do Homem, na Declaração Universal dos Direitos das Crianças, nos artigos, na Missão e nos Valores defendidos pela UNICEF, no Direito dos Cidadãos Europeus e no Código do Procedimento Administrativo Português, gostaria de obter respostas para as perguntas que se seguem:
Perguntas que o Ministério da Educação e a DGS devem responder com urgência, s.f.f.
– O Ministério da Educação deu ou não deu autorização para que houvesse turmas com 28 alunos, mais o professor titular? E, em alguns casos, com um professor avaliador que vem de outro concelho?
– O Ministério da Educação reconhece ou não que nestes moldes, que é impossível manter o distanciamento mínimo de 1,5 metros?
– O Ministério da Educação e a DGS sabem ou não, que em alguns transportes escolares ou públicos, as distâncias mínimas não são cumpridas?
– O Ministério da Educação sabe ou não, que existem salas pouco ventiladas e com tetos de materiais pré fabricados a ameaçarem cair?
– O Ministério da Educação, sabe ou não, que chove em vários ginásios, corredores (mesmo cobertos) e várias salas de aula?
– O Ministério da Educação conhece ou não conhece que em várias salas de TIC, a distância entre os alunos, face aos computadores disponíveis (leia-se operacionais) são uns meros 20 a 30 cm?
– O Ministério da Educação, sabe ou não, que nesses grupos, 2, 3 ou 4 alunos, mexem no mesmo rato?
– O Ministério da Educação reconhece ou não, que muitos computadores na Escola, estão velhos e que devido ao sobreaquecimento, muitos estão parcos minutos a funcionar, e vão-se “abaixo”?
– O Ministério da Educação, sabe ou não, que a rede wi-fi existente nas Escolas, não tem muita potência?
– O Ministério da Educação, sabe ou não, que quando se ligarem aquecedores (para os dias frios que se aproximam a passos largos), existe uma sobrecarga que origina a quebra na ligação à internet? E os outros professores, ficam sem capacidade de trabalhar, nas outras salas?
– O Ministério da Educação sabe ou não, que em dias de frio ou de chuva (exemplo na Depressão Bárbara), em que os alunos molharam a roupa, os pés ou a cabeça, não existem aquecedores ou secadores para os alunos se aquecerem? Estes passam uma manhã ou uma tarde, com os pés encharcados ou com a roupa molhada encostada à pele e aos ossos?
– O Ministério da Educação sabe ou não que mais de 65% ou 70% dos docentes possuem mais de 50 anos de idade e pertencem a grupos de risco?
– O Ministério da Educação sabe ou não, que por exemplo, um professor do Norte, não vai aceitar um horário, na zona de Lisboa, no Alentejo profundo ou no Algarve, para ganhar 550 Euros líquidos?
– O Ministério da Educação e a DGS, sabe que existem professores a fazerem diariamente entre 150 a 200 quilómetros?
– O Ministério da Educação e a DGS, sabe ou não que existem bebés, crianças e jovens que já tiveram covid-19 ou que o têm?
– O Ministério da educação ou a DGS, sabe ou não, que existem crianças e jovens que são criados pelos avós? Se elas apanharem o coronavírus, os seus avós podem ficar infectados e morrerem, ficando os educandos/netos desamparados?
– O Ministério da Educação e a DGS, não admitem haver reinfecção? Está posto de lado este cenário?
– O Ministério da Educação e a DGS, não admitem que o coronavírus se possa transmitir pelo ar, mesmo usando a máscara, certo?
– O Ministério da Educação e a DGS, admitem ou não, que o coronavírus e a covid-19, podem deixar sequelas moderadas ou graves para o resto da vida?
– Alguns comentadores, médicos, que aparecem na televisão, admitem ou não, saber o que se passa nas Escolas do interior ou nos bairros ditos “problemáticos, em termos de “falta de meios”? Como escreveu, um grande escritor laureado com o Nobel: “É preciso sair da ilha para ver a ilha.” Não basta conhecer a realidade através dos relatórios que chegam aos computadores. É preciso ir ao(s) terreno(s) mas protegido!
– O pico pior da 2.ª vaga pandémica que nos assola, com os recordes a serem batidos todos os dias, aproxima-se a passos largos. Sabe que existem enfermeiras(os), médicas(os) e bombeiros(as) exaust@s?
– Se numa Escola, 10 ou 15 alunos começarem a sentir febre, começarem a sentir febre, vai haver salas, distanciamento de 1,5 metro entre eles e assistentes operacionais, para lidar com esses casos? E, se os assistentes operacionais, começarem a meter justificadamente baixas médicas, por burnout por gripes ou outros problemas de saúde?
– Os professores não estão imunizados contra este vírus. Ou será que estão sem saber?
– Não admitem haver testes de quem foi infectado e que dê ou um falso negativo?
– Não admitem haver pessoas (que sem querer ou desejarem) serem uns “super transmissores” numa comunidade?
– Vai haver cama e ventiladores para todos?! Seguramente que não.
– Com as gripes sazonais, rinites alérgicas, sinusites, asmas mais os coronavírus, como podemos enfrentar estas condições nas Escolas? A dar aulas presenciais com um computador ligado à net? E se esta vai abaixo ou se o computador velho e com sobreaquecimento, deixar de funcionar?
– Será que manter as escolas abertas à força, com vários casos positivos, é só para não admitir que ainda existem alunos que não têm acesso à Net ou ou sinal é muito fraco?
– Existem (infelizmente) muita gente a passar fome em Portugal, acrescido da perda dos empregos dos seus progenitores. Uma soução, passará pelo reforço dos meios de proteção e abrir um corredor direto à cozinha (mais reforçada com acrílicos) e as funcionárias com viseiras e outros meios, para matar a fome aos nossos alunos momentaneamente mais vulneráveis. Mas não se esqueçam que as funcionárias das cozinhas, terão de ser recompensadas, com mais dias de férias, ou um suplemento no ordenado, entre outras hipotéticas regalias!
– Porque nem todos os sindicatos têm uma lista diária com casos de alunos, professores, assistentes operacionais, administrativos e outros, atualizada?
– Uma solução para mitigar este problema: uma semana de aulas presenciais, seguida de uma semana de ensino à distância!
– Outra solução passa pela criação de passadeiras com desinfetantes ou tapetes de descontaminação. Não soluciona, mas reduz alguns riscos. O povo português é muito engenhoso e inventor (veja-se os prémios que obtêm nos concursos internacionais;
Aceito respostas, só aqui neste blog, de epidemiologistas, infectologistas, pneumologistas, pneumologistas alergologistas, imunoalergologistas e virologistas, que conheçam a realidade existente em mais de três dezenas de Escolas, em que existam casos de mais de uma dezena de infetados?
Como disse sua Excelência, o Sr. Bastonário da Ordem dos Médicos, “Se a Saúde falhar, falha tudo o resto.” Quem duvida?
Com os melhores cumprimentos e respeito pelas autoridades com responsabilidades neste país
Um cidadão preocupado
J. Santos