Nem todos são Camilo. E mesmo ele tinha dias maus. Em matéria de cronistas cá pelo burgo, há quem ganharia muito (e nós agradeceríamos) em receber mais por cada crónica e só ter de escrever (no máximo) uma ou duas por semana, quiçá por quinzena, sem olhar a likes ou partilhas em redes sociais. Digo eu que escrevo todos os dias por prazer e sem ganhar nada com isto.
O mesmo se aplica para comentários televisivos semanais (ou quando o patrão chama), a solo ou em grupo idiótico.
(o problema não é, sequer, se concordo ou discordo de certas asnices que leio ou ouço, é mesmo darem a sensação que são escritas só para “fazer efeito” ou “ganhar créditos” junto da tertúlia que depois arranja as devidas compensações e se alguém disser que estou a pensar nuns certos cromos, eu não desminto… e nem sequer me estou só a referir a políticos no activo com avença para debitarem agit-prop… ou sequer de quem tem de “abjecção” uma definição muito ampla e pouco auto-crítica)