Chegou, nas últimas semanas, à nossa comunicação social algum interesse pelo QAnon, o movimento mais recente ligado a teorias de conspiração globais. O fundador – ou supremo sacerdote da coisa – era uma variante discreta de Alex Jones, bem instalado em Wall Street, até o Citigroup (que não se destaca propriamente por ser uma organização esquerdistas ou contaminada por “marxismo cultural”) o ter despedido. O movimento surgiu e cresceu muito ligado à recandidatura de Donald Trump. Embora abrigue de tudo um pouco do mais chalupa que se possa imaginar (e que parece ter convencido o presidente de partida), eis um resumo da sua tese central:
A tese é generalizada à Península Ibérica, que se afirma governada por uma rede pedófila. Em Portugal afirma-se que haverá 250 adeptos assumidos.
Um dos subprodutos da “luta” deste grupo consiste, curiosamente ou não, na oposição a medidas de combate à covid e alguns dos seus “dirigentes” são explicitamente “anti-máscara” e já chegaram ao Congresso americano.
As queixas de “silenciamento” vieram do cancelamento das contas ligadas ao movimento nas principais redes sociais, mas já encontraram uma nova plataforma de acolhimento.