Magia

Porque @s professor@s não se mexem do seu lugar, bem longe de todo e qualquer aluno. Nem recolhem fichas e outros materiais (mesmo que os deixe em quarentena no cacifo). Nem nada. A começar por quem passa 12 horas por semana (como é o meu caso) com uma turma.

Os professores são considerados contactos de baixo risco de exposição.

Leituras Para O Semi-Confinamento

O Born Standing Up do Steve Martin e o Creativity do John Cleese só devem chegar para o próximo.

Amis, Martin – Inside Story (vai durar mais)

Barral, Nicolas – Ao Som do Fado (quota de novelas gráficas do Público)

Peixoto, José Luís – O Caminho Imperfeito (vai em bom ritmo)

Rucka, Greg e outros –Stumptown (quota de comics da G. Floy)

Smith, Patti – Devotion (curtinho)

6ª Feira

Era inevitável que se estabelecessem prioridades e se definissem critérios. Parecem que circulam várias versões de um documento que parece do tipo “vamos lá a ver se pega” e se pegar “como pega”. Esta é uma delas. No fundo é “quanto vale uma vida e como se calcula isso”. É a questão entre todas as questões, para quem ainda não sabe se existe alguma divindade (ou um monte delas, os hindus não podem estar todos errados). Se há questão “civilizacional” é esta. E algumas posições a seu respeito têm-me deixado quase espantado, ou não conhecesse eu a hipocrisia que por aí anda sempre que se fala no “valor da vida”.

Para um leigo, que quer acreditar que existe alguma ciência (ou Ciência) nisto e alguma lógica (espera-se que Lógica) eu definiria duas prioridades:

  • Os que podem morrer da doença (ou seja, os “grupos de risco”), de forma muito evidente, sem a vacina (quem tem patologias que a covid exacerba e conduz a uma morte quase certa, mais ou menos velhos).
  • Os que podem espalhar os contágios de forma “silenciosa” por serem globalmente assintomáticos (os mais novos).
  • Só depois passaria aos que, tendo a doença, revelam sintomas, mas com capacidade de os ultrapassar (o lote em que acho que estou, portanto, não me venham dizer que é uma opinião feita à minha medida).

Aceito outras opiniões, desde que as fundamentem de um modo diferente de “se já vão morrer quase na certa, que se lixem que as vacinas são caras”.