Era inevitável que se estabelecessem prioridades e se definissem critérios. Parecem que circulam várias versões de um documento que parece do tipo “vamos lá a ver se pega” e se pegar “como pega”. Esta é uma delas. No fundo é “quanto vale uma vida e como se calcula isso”. É a questão entre todas as questões, para quem ainda não sabe se existe alguma divindade (ou um monte delas, os hindus não podem estar todos errados). Se há questão “civilizacional” é esta. E algumas posições a seu respeito têm-me deixado quase espantado, ou não conhecesse eu a hipocrisia que por aí anda sempre que se fala no “valor da vida”.
Para um leigo, que quer acreditar que existe alguma ciência (ou Ciência) nisto e alguma lógica (espera-se que Lógica) eu definiria duas prioridades:
- Os que podem morrer da doença (ou seja, os “grupos de risco”), de forma muito evidente, sem a vacina (quem tem patologias que a covid exacerba e conduz a uma morte quase certa, mais ou menos velhos).
- Os que podem espalhar os contágios de forma “silenciosa” por serem globalmente assintomáticos (os mais novos).
- Só depois passaria aos que, tendo a doença, revelam sintomas, mas com capacidade de os ultrapassar (o lote em que acho que estou, portanto, não me venham dizer que é uma opinião feita à minha medida).
Aceito outras opiniões, desde que as fundamentem de um modo diferente de “se já vão morrer quase na certa, que se lixem que as vacinas são caras”.
A única objetividade é esta: quem produz??
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Sindicato de professores marca greve de uma semana
STOP entregou pré-aviso de greve para os dias entre 30 de novembro e 4 de dezembro.
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O Sr. Secretário-Geral tem marcada eucaristia para hoje. Tratará na sua homilia de fingir que não nomeou o actual primeiro-ministro e que não é o único suporte que lhe resta. Para tal zurzirá denodadamente os perigosos capitalistas, os sempiternos imperialistas e, claro está, os seus lacaios locais. Os que ele nomeou e suporta.
Não se prevê que seja suficiente para evitar mais uma talhada nas próximas eleições.
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Vamos esperar pela versAo final das prioridades da toma da vacina. Parece que acima dos 75 anos não há provas que a vacina funcione.
Esperemos que a logística seja tb profissional.
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Não há provas porquê? Porque esse grupo nem foi testado nos ensaios das vacinas?
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Foi testado… deu resultados abaixo da média, mas mesmo assim significativos.
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A Pfizer discorda: “Efficacy was consistent across age, gender, race and ethnicity demographics; observed efficacy in adults over 65 years of age was over 94%”
https://www.pfizer.com/news/press-release/press-release-detail/pfizer-and-biontech-conclude-phase-3-study-covid-19-vaccine
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Vacinas
Em representação das “forças vivas” traseirenses, o Coxa acaba de ser “cooptado ” para fazer parte do Conselho Geral do Agrupamento autóctone.
Fazendo um giro de reconhecimento pelas “unidades orgânicas” da jurisdição, foi rabiscando umas notas acerca do que viu e do que lhe sopraram . Consta que já amandou para o relatório o primeiro parecer : “Povoam os corredores uns marmelos , a quem chamam alunos, incluindo os de uma certa “é tenia ” (sic), cuja missão é apenas apanhar sol e frequentar com irrepreensível assiduidade a cantina escolar” . E, à sua maneira, reflecte : “Porra! Com isto quem se f…e é o tesoureiro da Junta que tem de pagar a festa ,quando o cofre está rapado e nem dinheiro há para para comprar vacinas para os compadres mais velhos e doentes”.
Prioridades, né ?
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Quanto à eficácia, a que propõe seria talvez a melhor forma . Pois são sobretudo os jovens que andam a infetar os velhos, tanto quanto sei. Do ponto de vista ético, não posso estar de acordo, são os jovens que resistem mais e melhor, não são eles que estão a fazer pressão nos UCI , tanto quanto sei. Com “jovens” estou a pensar nas idades até 30 anos, não mais , pois acima disso já estão a ser internados muitos. O pessoal dos lares obviamente que tem de ser vacinado. Depois há ainda a questão da equidade: todos os utentes dos lares vão ser vacinados, ou só os que têm até 75 anos? Ou se estiverem em lares já as vacinas para os 75+ se tornam magicamente eficazes?
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Isto, a avaliar pela barraca que foi a distribuição da vacina da gripe, bem podemos divertir-nos (é o que nos sobra…) com as confusões que Marta, Graça e Costa poderão propiciar-nos.
Para já, os considerandos de ordem ética, bioética, política, da ordem da infeciologia e da área da imunologia começam a mostrar-nos momentos de raro paroxismo. A coisa, promete, pois.
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