Dia: 29 de Novembro, 2020
Uma Vida Inglesa
Ficcionalmente, Adrian Mole é dois anos mais novo do que eu porque, ainda ficcionalmente, nasceu a 2 de Abril de 1967. Somos ambos Carneiro e partilhámos muitas das inadequações da adolescência e início da idade adulta. As suas memórias escritas por Sue Townsend acompanharam-me de forma irregular até aos “anos da próstata”. A sua autora não viveu até aos anos do Brexit, o que teria dado um volume tão ou mais hilariante do que os melhores da série. Revisitar cada um deles, relembrando o contexto, é voltar ao prazer inicial. Para mim, um “clássico” (com melhores e piores momentos) do meu tempo.
Domingo
Estive, qual antropólogo amador, sentado uma meia hora, não mais, numa “esplanada interior” a observar a flutuação dos ajuntamentos diante das lojas, enquanto lia as primeiras páginas do The Lost Diaries of Adrian Mole (1999-2001). Aprende-se muito, em ambos os casos, sobre a comédia humana e a inépcia política.