Foi apenas um dia em que as aulas pararam desde o início do ano lectivo. Ontem. E com a repetição da “ponte” na próxima semana serão dois. Nada de especialmente grave ou complicado e duvido muito que há dois meses se pensasse ser possível tal façanha. Mas isso não impede que só por causa de um dia se tenham de ler ou ouvir disparates vários, os mais graves deles saídos do teclado (ui, que as redes sociais servem para tanta proclamação de profissionalismo pela rama) ou boca (felizmente, menos por causa do distanciamento e semi-confinamento) de colegas que aspiram por certo ao prémio de “missionário do ano”, “sonso do ano” “capacho do ano” ou qualquer coisa assim do género, que os prémios a sério deste ano, que até trazem honrarias e cheques, já foram entregues. Há momentos em que sinto embaraço por pertencer ao mesmo grupo profissional de gente com tão elevados valores éticos e cívicos que me fazem lembrar logo do mexia. Bem que me dizem que há quem ache que destoo no actual ambiente de boas vontades e abundantes crendices.
(aos do costume, aqueles escribas que recebem ao metro, eu já nem ligo…)