Não se percebendo bem aquelas declarações, ali por Outubro, de que o ME tinha feito tudo e alguma coisa para que os alunos tivessem aulas. Entretanto, por muito que possa aparecer quem desgoste da minha opinião, também não se pode lançar mão a toda a gente para dar qualquer coisa nas vizinhanças da sua formação. Em especial em anos mais críticos e em disciplinas nas quais não basta mandar os alunos fazer pesquisas com os telemóveis e dizer que é pedagogia activa.
Quanto ao grupo 550 (Informática) é “divertido” ver como se fala tanto em Transição Digital quando nem meios humanos existem para assegurar o mínimo dos mínimos na área.
Poderia ainda elaborar sobre disciplinas que tiveram gente (nomeadamente na DGIDC) anos a fio a aumentar as horas no currículo às custas de outras, mas agora têm de ir a esses mesmos grupos buscar gente para assegurar o seu funcionamento. É o que dá lobbys muito fortes nos gabinetes, mas com pouca ligação à realidade terrena.
E, como se vê, é preciso recorrer aos “velhos”, porque nas condições actuais não há mesmo quem tenha suficiente espírito “missionário” para aguentar o brilhantismo da gestão dos recursos humanos que tem caracterizado a acção do ME nos últimos 15 anos.