O passa-culpas para o “colectivo” não deixa de ter a sua graça. A “irracionalidade” nasce da estupidez natural de muito ser humano e é individual, assim como do défice educativo e da atitude anti-científica de muita gente que acumula com uma arrogância hipócrita do género “ai, eu só quero saber a ‘verdade’ e os ‘dois lados’ do problema”. Porque uma coisa é ter uma atitude crítica e não esconder que, por exemplo, as vacinas que por aí estão a aparecer têm uma testagem insuficiente, outra é desatar numa histeria de publicações em que vale tudo, até considerar como gurus quem acha que a Terra é plana ou oca como certas cabeças.
Quanto leio… “isto é só uma constipação ou uma ligeira gripe” a sério que me apetece levas as pessoas a uma UCI ou falar com parentes de pessoas que passaram pela coisa em si, mesmo escapando.
Já quando vejo políticos a fazer continhas eleitoralistas (“vamos lá ver se conseguimos abrir isto um bocadinho no Natal”) ou a esbracejar com chantagens mal amanhadas (“numa altura destas temos de estar todos unidos”), o único sentimento é de um profundo desprezo. Ou mesmo asco.
Países Baixos anunciam confinamento mais estrito que o primeiro. Itália (que passou a barreira dos 65 mil mortos), várias regiões de Inglaterra e Alemanha apertam regras. Também na Suécia vai haver recomendações mais fortes.
e a ladainha dos sintomas ligeiros a moderados como qualquer coisa que se aguenta com um chazinho, também pegou como uma coisa banal; perguntem à malta que os teve se foi tão ‘limpinho’ como a gripe influenza…
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https://duilios.wordpress.com/2020/12/15/sou-um-professor-perto-dos-63-anos/
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