Esta é uma semana essencial para que se guardem energias para um novo ano que está longe de ter garantias quanto ao modo como se vai desenrolar. O novo período irá arrancar com tantas dúvidas quanto o primeiro, pois a vacinação da maioria da população acontecerá apenas a partir de Abril e efeitos de qualquer imunização de grupo surgirá apenas lá para o Verão. Pelo que, com os meses mais frios a chegar, os riscos continuam elevados e a semana que acabou (de reuniões desnecessárias a compras em bando, passando por regras muito pouco rigorosas na quadra natalícia, para controlar danos políticos) não irá ajudar muito aos números da segunda e terceira semanas de Janeiro.
E já se percebeu que “certezas” ou não há ou são as mesmas que se foram instalando até agora: aulas presenciais até ao limite do razoável (não vá uma meia dúzia de articulistas mais mediáticos aborrecer-se como o actual PM) e transição digital só muito devagarinho, pois vamos começar 2021 e os meios disponibilizados para qualquer novo E@D nem atingem 10% do prometido, sendo que também já ficou implícito que acham que os professores terão de avançar com os seus meios digitais para que qualquer coisa funcione a sério (já pensaram que o E@D pode ser feito a partir dos espaços escolares e não da casa de cada um@?).
2020 vai terminar com a certeza de que o futuro ainda não passou por aqui e 2021 irá começar do mesmo modo, muito fingimento, pouca uva. Muito “estudo” (vai haver também um sobre Educação Literária), pouca consequência em tempo útil, que não seja a constatação da “necessidade de formação dos professores”, porque há clientelas que com isto do digital andam a perder espaço à mesa.
2020 vai terminar com a certeza de que o futuro ainda não passou por aqui e 2021 irá começar do mesmo modo, muito fingimento, pouca uva. Muito “estudo” (vai haver também um sobre Educação Literária), pouca consequência em tempo útil, que não seja a constatação da “necessidade de formação dos professores”, porque há clientelas que com isto do digital andam a perder espaço à mesa.
Ia a dizer que seria interessante ilustrar esta parte com a Última ceia do Leonardo… depois lembrei-me que este fado está longe de acabar. Haverá ainda muitas ceias..
GostarGostar
Aulas presenciais até ao limite do insuportável e com um calendário enorme! Ainda não percebi o porquê de as férias do Natal e da Páscoa serem mais pequenas que o habitual e para alguns anos letivos haver mais tempo de aulas que vão até final de Junho. Isto num ano tão difícil para todos! It’s the economy stupid e um ME que mede a “qualidade” da escola a metro.
GostarLiked by 1 person
A história nacional relata pouco as desgraças Algarvias
https://duilios.wordpress.com/2020/12/29/o-terramoto-de-1722/
GostarGostar