Aguardo pelo Tino para ver se algum debate para as presidenciais tem algo de novo. Até agora, tudo de acordo com o guião. Incluindo o estilo de debate futebolês. Ou a sessão de namoro explícito entre a Marisa e o Marcelo.
“Ainda assim, de alguma forma, esta falha surgiu nos nossos jornais como “Idosos abandonados à sua sorte” (Pedro Filipe Soares repetiu-o aqui no PÚBLICO) ou sem tratamento. Quando Johan Giesecke (antigo epidemiologista chefe da Suécia e mentor de Anders Tegnell) disse em Abril que a falha nos lares tinha levado à morte de pessoas que, de qualquer forma, morreriam dali a poucos meses, fiquei escandalizado. O que para ele era matemática antecipada (dizia que os países da UE chegariam ao fim com um número semelhante de mortos), para mim, latino e de povos mais calorosos, parecia uma análise fria. Só depois de perceber o funcionamento dos lares é que entendi o que ele queria dizer – o SNS sueco providencia apoio na velhice ao domicílio, portanto, as pessoas só saem de suas casas para os lares numa fase da vida em que já estão bastante debilitadas. O mesmo é dizer que a estadia nos lares não é longa, em contraponto com a nossa realidade onde, por vezes, “despejamos” os mais velhos por longos anos. Nesse contexto, percebi o sentido da frase de Giesecke. Não sei se estará certo ou não mas, oito meses depois, o número de mortos em Portugal aproxima-se da realidade sueca a uma velocidade preocupante.” https://www.publico.pt/2020/12/22/opiniao/opiniao/suecia-calma-cautela-1943713
Marisa?
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Sim, claro… um tipo baralha-se…
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https://www.publico.pt/2020/12/22/opiniao/opiniao/suecia-calma-cautela-1943713
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“Ainda assim, de alguma forma, esta falha surgiu nos nossos jornais como “Idosos abandonados à sua sorte” (Pedro Filipe Soares repetiu-o aqui no PÚBLICO) ou sem tratamento. Quando Johan Giesecke (antigo epidemiologista chefe da Suécia e mentor de Anders Tegnell) disse em Abril que a falha nos lares tinha levado à morte de pessoas que, de qualquer forma, morreriam dali a poucos meses, fiquei escandalizado. O que para ele era matemática antecipada (dizia que os países da UE chegariam ao fim com um número semelhante de mortos), para mim, latino e de povos mais calorosos, parecia uma análise fria. Só depois de perceber o funcionamento dos lares é que entendi o que ele queria dizer – o SNS sueco providencia apoio na velhice ao domicílio, portanto, as pessoas só saem de suas casas para os lares numa fase da vida em que já estão bastante debilitadas. O mesmo é dizer que a estadia nos lares não é longa, em contraponto com a nossa realidade onde, por vezes, “despejamos” os mais velhos por longos anos. Nesse contexto, percebi o sentido da frase de Giesecke. Não sei se estará certo ou não mas, oito meses depois, o número de mortos em Portugal aproxima-se da realidade sueca a uma velocidade preocupante.”
https://www.publico.pt/2020/12/22/opiniao/opiniao/suecia-calma-cautela-1943713
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