A Ler

Sentir a injustiça na pele é muito pedagógico. Aliás, seria uma forma da acabar com a patologia silenciosa que destrói o clima relacional na administração pública — com um pico inquestionável no exercício dos professores — e que nem a pandemia atenuou.

Uma opinião sobre “A Ler

  1. Graus académicos

    A velha Universidade espanhola passou, oficialmente, a chamar Grado às “antigas” licenciaturas. Como Bolonha reduziu a sua duração ( de 5 para 3 ou 4 anos), então – em nome da dignidade dos graus – a designação teria de ser outra. E assim fizeram…

    Em Portugal, o respeito pelos graus académicos é nulo.
    Como se não bastasse os politécnicos atreverem-se a imitar a Universidade, outorgando – escandalosamente – sonantes graus, aceita-se que o façam relativamente às mais incríveis e superficialíssimas ” áreas científicas “. Dois exemplos, entre muitos outros:
    Na fronteira, onde se degusta um bom vinho alvarinho, pode facilmente ser obtido um reluzente binómio licenciatura/ mestrado em – respirem – fitness ; na localidade onde em tempos (dizem) se aplicava “aquela” Justiça , os interessados podem alcançar , rapidamente e a bom preço, um mestrado em Creche ! Sim , em creche!

    Não se pense que, pela planície, o festival passa despercebido.
    Diz o Nora : ” atão, sendo assim, o #EstudoNaVenda não poderá vender, ao menos, uns reles bacharelatos ? Para começar, um bacharelato em ” Apanha d`azeitona” , porra !”. E remata : ” haja justiça . Ou há moralidade ou bebem todos, perdão, ou comem todos ! “.

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