Antes que as hordas de abatam sobre os supermercados, aqui em casa fez-se uma rápida visita a um deles de que não devo fazer publicidade (mas por estes dias desconta o IVA acima dos 50 euros de compras e começa com Pingo e acaba em Doce), nas hospitaleira e afamada localidade de Azeitão. Poderia aqui descrever, para um certo colorido “local”, em detalhe como uma cliente berrava contra o patrão porque a queria mandar fazer teste à covid para poder ir trabalhar (claramente não em regime “tele”, achando ela que “paus só me enfiam na [pi-pi, literalmente], no nariz ninguém me enfia pau nenhum“, mas mais vale avançar para a lista de mantimentos adquiridos para enfrentar aquilo que António Costa define “sem vergonha” como confinamento.
- Papel higiénico às paletes: não.
- Guardanapos ao molho: não.
- Farinha para fazer pão: não.
- Garrafões de água: não.
- Batatas à saca: não.
- Arroz aos quilos: não.
- Esparguete aos quilos: não.
- Bacalhau: sim, mas daquele já pronto a ir para a panela.
- Lombinhos de porco preto: claro que sim.
- Maçãs de Alcobaça: sim, para efeitos de consumo directo ou para uma bela apple pie, mesmo se as reinetas são mais adequadas.
- Álcool-gel aos litros: não.
- Bebidas espirituosas: sim, porque sempre fui um tipo espiritual.
- …
Parece-me uma lista de compras óptima.
Só acrescentaria umas caixas de minis e uns volumes de SG Ventil.
Já agora, ainda não percebi a obsessão com o papel higiénico. Para além do óbvio, para quê açambarcar isso?
GostarGostar
Tive de me deslocar a um centro comercial relativamente pequeno e em cidade de província. Havia filas para entrar na Bertrand para comprar os últimos livros….. claro que não! Havia era filas para as lojas de roupa barata para aproveitar o último dia de saldos e comprar aquela peça de roupa de origem asiática a menos de 5 euros e que com certeza fazia muita falta.
GostarGostar