Como seria natural, o fecho das escolas foi a medida essencial para que o confinamento fosse levado a sério, como aconteceu em Março, quando existiam muito menos casos. Muito do que se tem escrito acerca do assunto passa completamente ao lado do mais importante: sem o “sinal” que representa o encerramento das escolas, ninguém encara o confinamento verdadeiramente a sério. Assim, para além da imediata redução da mobilidade de uma parte significativa da população, há ainda que ter os miúdos em casa, o que pode ser chato, compreendo, mas é um imperativo para controlar o nível de expansão da pandemia. Andar a debater “catroguices” em torno do tema só serve para entreter os que têm um preconceito muito pouco sadio em relação ao funcionamento das escolas e ao trabalho dos professores, excepto quando se nota a sua falta. Curiosamente, não acho que seja tempo para alguns (auto-)elogios que andam por aí, na onda oportunista do momento. Parafraseando de forma muito flexível o que terá dito aquele deputado acerca das resoluções (assinam-se todas as que parecem bem, agora fazer as leis em conformidade é toda uma outra dinâmica), uma coisa são as palavras, outra os actos. E se é verdade que gosto de um elogio no momento certo, pelas razões certas, desconfio muito dos que aparecem à cata de tolos. Que os há a rodos. E enfunam muito, sem perceberem que o vento muda de quadrante num instante. Versejei, mas foi quase um acaso.
Exigimos a criação de uma
Ordem da Classe Docente
que nos liberte dos grilhões FENPROF/FNE
e que represente,
finalmente e em liberdade,
os nossos interesses.
Que,
por exemplo,
como está a fazer a Ordem dos Médicos,
torne público o número dos professores que têm vindo a falecer pela Covid.
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“Catroguices”… muito bom
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