A campanha de rastreios feita nas escolas prevê três momentos de testagem separados por sete dias de intervalo. O processo arrancou em secundárias mas durante a interrupção letiva será feito nas escolas de acolhimento, divulgou esta segunda-feira o Ministério da Educação.
(a notícia já é de 2ª feira e ainda ninguém me disse nada…)
O Meu Quintal 
Como se justifica a prioridade dos políticos na vacinação e não se coloca a hipótese dos professores?
Entre 21 de dezembro de 2018 e 2020 a Bélgica foi gerida por um governo de gestão e a Bélgica viveu um período de grande prosperidade económica. Na década de 70 a Itália vivia largos períodos com governos de gestão e a economia crescia, os hospitais e as escolas funcionavam normalmente. No final de 2015 tivemos em Portugal um governo de gestão que antecedeu a solução política designada de «geringonça». Em 30 anos de ensino não me recordo de um início de ano letivo que tenha decorrido de forma tão normal e vivia-se nas escolas um clima de segurança e satisfação. Para rapidamente, com a tomada de posse de mais um ministro da educação, se cair novamente no PREC (Período de Reforma em Curso) ou tal como existia teoria trotskista da revolução permanente, na educação vivemos a reforma permanente.
Não vou enunciar a óbvia conclusão relativamente aos argumentos apresentados por aqueles que consideram essencial que os «políticos» devam ser prioritários na vacinação. Julgo que não estarão a utilizar a definição aristotélica do homem como um ser político, que por natureza gosta de viver em comunidade. Se for este o caso, estou plenamente de acordo e defendo que vacinem prioritariamente os membros da comunidade que unanimemente se considerem profissionais dos serviços essenciais.
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