Mesmo sendo de Secundário e permitindo “trabalho autónomo”, esta é a matriz de um horário para entrar em funcionamento no dia 8, numa escola com o Tejo perto.
Dia: 2 de Fevereiro, 2021
Nova Calendarização Das Provas E Exames Até Dia 12 De Fevereiro
Para o que servem, as de aferição, em especial do 2º ano, deveriam ser eliminadas. Com o que se passou o ano passado e está a passar neste não fazem qualquer sentido. As de 5º e 8º também me parece que só servirão para fingir qualquer coisa.
Quanto a provas finais e exames é curioso falarem tanto em “mudança de paradigma” e não terem aproveitado para serem coerentes com a teoria. É assim que se percebe a verdadeira profundeza de certas convicções para parlapateio público.
Mail Da DGEstE Para As Escolas
Tudo igual, em forma de propaganda ao que já está feito há meses, excepto ali a parte destacada que parece ter aparecido depois do que se tem escrito nos últimos dias. A ver se chega a tempo a algumas luminárias, embora continuem a
“Exmo.(a) Senhor(a) Diretor(a) de Escola /Agrupamento de Escolas
Exmo.(a) Senhor(a) Presidente de CAP
Conscientes de que os planos de ensino a distância se encontram definidos desde o início do presente ano letivo e incorporados nas práticas pedagógicas, nos casos em que tal se tornou necessário em contextos de isolamento profilático, devem ser agora ativados, importando, ainda assim, reiterar a importância de garantir alguns aspetos em particular.
Considerando a experiência adquirida por alunos e professores, no regime de ensino não presencial, já posta em prática em todos os Agrupamentos de Escolas/Escolas não Agrupadas (AE/ENA), devem os AE/ENA, bem como os estabelecimentos de educação especial, planificar as atividades a realizar para os alunos abrangidos pelos apoios terapêuticos prestados nos estabelecimentos de educação especial, nas escolas e pelos Centros de Recursos para a Inclusão, bem como o acolhimento nas unidades integradas nos Centros de Apoio à Aprendizagem, para quem foram mobilizadas medidas adicionais, todos previstos no n.º 2 do artigo 31.º-A do Decreto n.º 3-A/2021, de 14 de janeiro, na sua redação atual. Por outro lado, a escola definirá as formas e organização para prestar especial apoio presencial aos alunos em risco ou perigo sinalizados pelas comissões de proteção de crianças e jovens e aos alunos cuja escola considere ineficaz a aplicação do regime não presencial e em especial perigo de abandono escolar. O processo de identificação destes alunos é articulado entre os coordenadores de estabelecimento, a EMAEI e a direção do AE/ENA, devendo ser mobilizados os recursos existentes para apoios de maior proximidade (tutores, mentores, técnicos especializados, entre outros).
A fim de serem tomadas as decisões mais adequadas por parte das escolas para a mitigação dos constrangimentos existentes e o planeamento de todas as atividades, importa que cada AE/ENA faça o levantamento dos alunos que se encontrem nestas situações.
Face à interrupção das atividades educativas e letivas (entre 22 de janeiro e 5 de fevereiro) e à retoma das atividades letivas em regime não presencial (a partir de 8 de fevereiro), tornam-se cruciais as dinâmicas de apoio que os AE/ENA possam dar às famílias, crianças e jovens e que haja uma atitude proativa para que estes apoios sejam efetivamente prestados, complementando as solicitações das famílias. Este apoio, conforme definido na legislação aplicável, consubstancia-se na possibilidade de (i) alimentação (escalões A e B) e (ii) escolas de acolhimento. Foi, assim, definida uma rede de escolas que promovem o acolhimento dos filhos ou outros dependentes a cargo dos trabalhadores cuja mobilização ou prontidão para o serviço obste a que prestem assistência aos mesmos.
Nesta senda, vimos apelar a que se faça chegar a todas as famílias a informação de que estas possibilidades existem e estão à sua disposição em todos os AE/ENA, garantindo que são informados e estimulados todos aqueles a quem os apoios podem ser prestados.
Estipula-se que, não obstante o cumprimento da grelha de horas letivas semanais, deverá haver um equilíbrio entre atividades síncronas e assíncronas que proporcione tempos de atenção dispensada em ecrã e tempos de trabalho assíncrono, em função dos diferentes níveis de ensino e das condições específicas de cada turma, o que se encontra contemplado nos documentos de apoio ao E@D, em constante atualização.
O calendário escolar sofrerá alterações através de despacho, permitindo recuperar os 11 dias úteis da atual pausa letiva, designadamente através dos seguintes ajustes:
a) Supressão da pausa letiva de Carnaval, prevista de 15 a 17 de fevereiro;
b) Alteração na pausa letiva da Páscoa, que passa a ter início no dia 29 de março e a terminar a 1 de abril;
c) Alteração das datas de conclusão do terceiro período para os diferentes anos de escolaridade.
Tanto a alteração do calendário escolar, como o calendário final de provas e exames serão divulgados até ao dia 12 de fevereiro.
Recordamos ainda que continuam disponíveis os recursos disponibilizados ao longo do ano letivo anterior, coligidos na página de apoio às escolas https://apoioescolas.dge.mec.pt/
Os recursos incluem:
· Documentos orientadores para a implementação do regime não presencial;
· Metodologias de ensino à distância;
· Recursos didáticos digitais disponibilizados e organizados por área disciplinar e por ciclo e nível de ensino, incluindo a educação pré-escolar;
· Recursos criados pelo Plano Nacional de Leitura, pela Rede de Bibliotecas Escolares e pelo Plano Nacional das Artes;
· Tutoriais sobre as diferentes aplicações e plataformas disponíveis, bem como instruções para garantir a cibersegurança;
· Documentos formativos e acesso a webinars desenvolvidos para o apoio ao ensino à distância;
· Partilha de práticas de escolas;
· Questões frequentes;
· Ligação para as plataformas e recursos das editoras, que voltam a ser disponibilizados gratuitamente;
· Recursos para os psicólogos escolares e Equipas Multidisciplinares de Apoio à Educação Inclusiva, para promoção do bem-estar emocional dos alunos e dos adultos;
· Ligação para os recursos produzidos, durante o terceiro período do ano letivo 2019/2020, pelas Associações Profissionais e Sociedades Científicas.
Todos estes conteúdos têm estado e estarão em permanente desenvolvimento e atualização, convidando-se todas as escolas, que o entenderem, a partilhar práticas de sucesso.
A par destes recursos, todos os conteúdos do #EstudoEmCasa estão disponíveis, tanto na RTP Memória como no RTP Play e na app, com os materiais e planificações integrados na página da Direção-Geral da Educação. Relembramos que, este ano, têm vindo a ser produzidos blocos de conteúdos específicos para o 1.º ano do ensino básico, bem como para o ensino secundário (incluindo a componente sociocultural e técnica dos cursos de dupla certificação). No site https://apoioescolas.dge.mec.pt/, encontram-se também os princípios orientadores para o desenvolvimento das atividades e o apoio aos alunos que são apoiados pelo #EstudoEmCasa.
À semelhança do que aconteceu no primeiro período de funcionamento, as perguntas dos diretores devem ser enviadas através da plataforma Estamos ON, para serem encaminhadas e respondidas pelo serviço responsável, apoiando a geração de Questões Frequentes.
Como sempre, estaremos em contacto regular para o apoio necessário. O momento que o país atravessa é de grande dificuldade. Compete-nos mitigar junto das crianças e dos jovens o seu impacto e garantir o maior apoio possível aos que estão em situações mais vulneráveis. Contamos, como sempre, com o elevado profissionalismo e sentido de missão dos profissionais da educação, para que possamos continuar a afirmar o papel das escolas neste período em que lutamos pela preservação da saúde e de vidas, enquanto não esquecemos as funções educativas e sociais das escolas.
Com os melhores cumprimentos,
João Miguel Gonçalves
Diretor-Geral dos Estabelecimentos Escolares

Estive A Ver (E Ouvir) O Mário Nogueira…
… na SICN a fazer o resumo da reunião com o secretário que conta, porque o ministro só serve para testa de ferro de disparates, e a secretária de estado que faz de tripé, mas não conta propriamente para muito.
Sobre conclusões, pareceu-me tudo curto, para além de “admitir os problemas”, mas com a sensação de que não estão propriamente a pensar cumprir a lei. Que vão pensar na questão dos professores com filhos pequenos (o mais certo é terem pensado que estamos tão velhos que somos todos apenas avôs e avós), que vão pensar na questão dos equipamentos para quem os não tem (mas o que quer isso dizer? eu posso ter um ou dois computadores, mas como há 3 pessoas a precisar de os usar em simultâneo, conta como não ter?), que vão cumprir finalmente a ordem do Tribunal sobre a lista das escolas com casos de covid (agora? quando já estão fechadas?, porreiro!).
Sobre os critérios para definição da carga horária síncrona/assíncrona, parece-me que irão tentar escapar-se com a “autonomia”.
Em concreto, para já, a tempo, de forma planeada, pareceu-me NADA.
Ou então não é o “momento certo” ou “ideal” para tratar estas questões. Talvez quando e se voltarmos ao presencial.
Foi Mesmo Só Falta De Tempo
Afinal, tiveram de andar a fazer conferências e webinares sobre assuntos muito mais importantes. E coisas para a Europa e tal. E declarações sobre o TIMMS.
Desconto na Internet básica chegou a estar prometido para 2020. Governo diz que espera ter a medida concluída “o mais brevemente possível”.
E só se fala em estudantes, que para os professores não deve ser “o momento ideal”. Muito menos para a também prometida “conectividade móvel gratuita”.
3ª Feira – Dia 12
E agora é ver todos os escribas que antes diziam não ser tempo para apurar responsabilidades e apontar culpados pela má preparação para a 2ª/3ª vaga da pandemia a ir atrás da vacinação fraudulenta de qualquer um@ que conheça o responsável “local” pela coisa. E eu até acho bem tamanha indignação, mas quer-me parecer que andamos muito preocupados no combate à dor de cabeça, deixando para “o momento ideal” o combate à infecção. Sim, veio ao de cima o que de pior existe em nós (e também em outros), quando existe a possibilidade de usar da bela “cunha” para passar á frente na fila, seja nas vacinas, seja no acesso a subsídios, seja no “concurso” para certos cargos, de administrativo na freguesia a procurador lá pelas Europas. A cunha familiar ou partidária está entre nós de plena saúde. Só me espanta que estejam a vir ao de cima tantos casos, porque o habitual é quem quer denunciar ser intimidado ou cooptado para a marosca.
Mas é emocionante ver tantos artigos de opinião a verberar as más práticas dos pequenitotes da Situação. Resta saber quando acharão que é o tempo certo para ir atrás, sem medo de perder tenças ou comendas, adquiridas ou por adquirir, dos grandotes. Dos que, na prática, permitiram que tudo se descontrolasse, com justificações do mais idiota. E nem vou falar na sucessão de disparates do ministro Tiago que é a prova provada que se pode ser “cientista” e não propriamente muito… muito… sei lá… adequado à função?
(entretanto, recomendo vivamente a leitura da caixa de comentários a este post do Rui Cardoso, com o o requerimento do Luís Braga, no blogue do Arlindo; fica-se com um quadro muito fiel do “país” e, de forma acessória, do que agora são muitas “salas de professores”)