Porque em muito do essencial (culto do sucesso a qualquer custo, desresponsabilização perante qualquer “fracasso”, modelo de carreira docente, modelo de gestão escolar) os dois “lados” estão de acordo. A verdade é que na maior parte dos casos, acaba tudo a almoçar junto. E mesmo o “radical de serviço” (o Mário que agora é das Barbas) parece ter tomado um daqueles tranquilizantes XXL.
Como a escola portuguesa está consensualmente enredada por duas décadas de excessos contraditórios, exige-se um recomeço assente na simplificação organizacional. Urge, como a pandemia revelou, uma escola que se reencontre com as suas raízes: não substitua a sociedade e volte a ser liderada pelo professor.